sexta-feira, janeiro 04, 2013

Quando foi que “perdoar” e “conviver” viraram sinônimos?


[...] Seu ex era ótimo e passava horas conversando com a sua avó. Mas ele também aprontou com você, te magoou, mentiu. E pegou aquela piriguete três horas depois de vocês terem terminado. Ele merece ser perdoado pelos momentos bons que te proporcionou? Tudo bem, perdoe. Mas não precisa ficar de conversinha, nem mantendo contato com a família ou contando seus planos pro futuro. Passou, acabou. Que ele nunca mais erre com ninguém e que venha o seu próximo.

Sua amiga era super engraçada, sabia sempre das melhores festas e tinha vários amigos gatos. Mas ela falava mal de você para todos eles. Ela te xingava de vaca e era grossa com você “porque amigos de verdade se tratam assim mesmo”, mas gata, eu tenho amigas e… a gente não se trata assim não. O clima da empresa era ótimo, sua chefe era gente boa e sempre quebrava o seu galho quando você precisava faltar ou entregar o relatório de sexta, na segunda. Mas ela nunca estava disponível para falar sobre o seu possível aumento.

Vê se aprende: Perdoar faz bem, mas conviver não é prova disso. Existem pessoas que não precisam ficar na sua vida, nem saber do que acontece no seu dia a dia, sabe por que? Porque elas não acrescentam em nada. E ainda tiram a sua atenção, o seu sorriso, o seu momento bom e até a sua boa vontade. E graças a Deus, dá pra perdoar de longe. Então dê a sua benção e deixe ir.


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