segunda-feira, janeiro 27, 2014

Sobre música boa.

Hey, babies! Vamos falar de coisa boa? Cês já devem ter visto alguma das propagandas da nova minissérie da Globo, A teia, com Paulinho Vilhena e Andreia Horta, que estreia amanhã, dia 28, logo após o completamente desnecessário Big Brother Brasil (leia mais). Sinceramente, não sou muito ligada em minisséries, mas confesso que essa me fisgou, desde já, pelo meu ponto fraco: a trilha sonora. Mais especificamente, viciei na música mais melosa que ouvi até agora em uma das propagandas. Mas, antes de compartilhá-la aqui com vocês, não podia deixar de mencionar que a conhecidíssima Come as you are, do Nirvana, também fará parte da trilha (ouvir). E se a série for metade do que a trilha sonora já é, quem mais vai acompanhar sou eu.
E, sem mais delongas, curtam comigo essa delícia de canção/tradução: Wild Horses, do Rolling Stones (ouvir).


Apenasmente sensacional! No mais, enquanto aguardo a estreia da série pra conferir o restante da trilha sonora, encontro-me em um relacionamento seríssimo com o replay. Com licença. Obrigada. De nada. Até breve. Voltem sempre.

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quinta-feira, janeiro 09, 2014

Da série: música que gruda. E que bom que gruda.


"[...] Aprender a andar descalço
Num mundo de asfalto
E sem coração,
Até que o mundo gire ao seu redor.

[...] Vão falar que você não é nada,
Vão falar que você não tem casa,
Vão falar que você não merece,
Que anda bebendo, está perdido.
E não importa o que você dissesse,
Você seria desmentido.
Vão falar que você usa drogas,
E diz coisas sem sentido.
Se eu for ligar
Para o que é que vão falar
Não faço nada!

Txu ru txu... Txu ru txu ru... " ♪

(Capital Inicial - O mundo)



Voltei? Ainda não sei. Mas vamos conversar um pouco...

Né por nada não, mas se a gente parar pra pensar na dimensão das coisas, vamos perceber que nenhum problema dura pra sempre. Nada, inclusive, dura. A vida é feita de momentos. E hoje, enquanto conversava com um amigo, percebi uma infinidade de coisas. A começar pelo fato de que não sou a única a ter problemas. Parece óbvio, mas às vezes esquecemos disso, e desejamos que o mundo pare pra consolar nossas tristezas, embalsamar nossas mágoas, rir nossas alegrias e aplaudir nossas vitórias. Sem querer fazer a chata, mas já a sendo, inclusive comigo mesma: isso não vai acontecer. O mundo não vai parar por nossa causa, assim como nós dificilmente paramos nossa vida por causa dos infinitos problemas desse mundo. E mais: existem problemas bem maiores que os seus e os meus. Me atreveria até a lhe dizer: "Ei! Se você parar de olhar pra si mesmo, vai perceber que, poxa vida, existem problemas de verdade lá fora!". Disse isso a mim mesma hoje. E não que eu esteja com tantos problemas assim ou pensando ser a única que os tem, mas, sinceramente, havia esquecido que tem gente lá fora com problemas realmente sérios, e que, ainda assim, acordam sorrindo e valorizando as mínimas coisas todos os dias. Você ainda valoriza as pequenas alegrias, como ouvir do nada sua música favorita na rua, encontrar aquele sorvete esquecido na geladeira ou poder tirar os sapatos, se esparramar no sofá e sentir cada músculo relaxando depois de um dia corrido? Ter o que fazer todos os dias tem te irritado ou te enchido de alegria por mostrar ao mundo seus talentos e saúde em dia? Se essas e outras tantas pequenas alegrias não fazem mais sentido, sinto lhe dizer, mas logo mais todo o resto também não fará. Outra coisa que percebi foi que, assim como os problemas, as alegrias também não duram pra sempre, mas que deixar de vivê-las pensando nisso é burrice. Tudo é aprendizado. Tudo na vida serve, no mínimo, como lição. E não estou aqui falando de situação X ou Y. Falo porque é verdade e se aplica a toda e qualquer situação. Falo porque senti, como há muito não sentia, a necessidade de colocar em linhas aquilo que estava saltitando no meu peito e insistia em sair pelos meus dedos. Cá estou ouvindo Beatles, volta e meia sendo interrompida por alguma conversa no Whatsapp, e pensando como, enquanto me dou ao "luxo" de apenas escrever minhas pitangas resultadas de uma tarde de muita conversa, tem gente lá fora escrevendo e vivendo problemas de verdade. Tentar, no mínimo, pensar um pouco mais nisso da próxima vez que ficar triste por, por exemplo, não ter grana pra colocar crédito no celular pra jogar conversa fora com meus amigos, é o que pretendo fazer daqui pra frente. E valorizar. Tudo. Tudo mesmo. Momentos, família, amigos, trabalho, e até os problemas. E falei tanto deles que eu mesma quase me convenci que o texto era sobre isso. Por incrível que pareça, não era. Mas devo confessar que também não sei sobre o que ele pretendia ser. Escrevo pra esvaziar. Ou me preencher. Tanto faz. Escrevo porque a pequena alegria de ouvir boa música, ter uma leve inspiração, e saber que hoje é quinta-feira, e as quintas-feiras me são sempre perfeitas, me preencheu. Escrevo porque a saudade de ser o que eu quiser nessas linhas tortas desse blog ainda mais torto e abandonado (há semanas não passo aqui, e há meses posto com o mínimo de frequência) tomou conta de mim. Se voltei de vez ou não aos bons tempos de blogueira assídua ainda não sei, mas que, por hora, a pequena alegria de escrever aqui novamente é o que vai me fazer dormir sorrindo hoje, isso é verdade. Um viva a isso. E boa noite. 


"One thing I can tell you is 
You got to be free.
Come together, right now 
Over me."
(The Beatles)