sexta-feira, junho 29, 2012

Quem te ama de verdade...


Acredite: quem realmente te ama, te ama pelo que você é. Te ama pelo que você representa, e não pelo que você poderia ser. Ama suas manias, suas vontades e seu jeito bobo de enxergar a vida. Te ama sempre e a todo instante. Com cara de sono, dente sujo de chocolate, sem crédito no celular, atrasado pra um compromisso, com quilinhos a mais, unhas mal feitas, mau humor matinal, parente inconveniente, vício em novela mexicana, cabelo assanhado, péssimo gosto musical, desemprego repentino, risada estrondosa, amigos chatos e distância. Te ama debaixo do sol escaldante ou debaixo d'água. Quem te ama, te ama apesar de vocês possuírem nada em comum. Te ama agora e, sem que seja necessário dizer, você sabe que vai te amar pra sempre. Te ama porque sabe que você estará do lado sempre que necessário, inclusive, depois de uma briga. Te ama mesmo que não consigam passar um dia inteiro sem discutir o mesmo e batido ciúme do ex, que ainda hoje você tem o número agendado no celular. Te ama porque aprendeu com você, mesmo que você nem tenha se dado conta de ter ensinado, que atitudes, dizer a verdade e respeitar quem está do seu lado diz muito sobre seu próprio caráter. Te ama, e ao mesmo tempo, em alguns momentos, te odeia, pelos mesmo motivos: porque não pode, e nem quer, se imaginar sem você. E isso dá nos nervos de verdade. Mas amar é isso mesmo: é não entender o porquê, e ainda assim, jamais desistir do outro. E quem te ama de verdade, te ama não porque você ou ele quiseram que fosse assim. Quem te ama de verdade, te ama porque em algum momento, muito antes de vocês sonharem em se conhecer, o destino havia preparado o encontro de vocês. Te ama porque já estava escrito que o amor mais singelo, descompensado e aplacador de dores anteriores, vocês só conheceriam quando se encontrassem e se reconhecessem nos caminhos incertos dessa vida que prepara tudo na hora certa pra gente. Te ama porque só tinha de ser com você. Só tinha de ser pra você.
(Itala Pereira)


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terça-feira, junho 26, 2012

Por ser amor, invade... e fim! ♪


O cara certo vai aparecer, menina boba! Acalma teu coração, enxuga essas lágrimas e coloca aquele sorriso bonito de novo no rosto! Ele vai aparecer sim, e você não vai simplesmente conhecê-lo... Você irá reconhecê-lo. Vai destacá-lo em meio à multidão. Nem você mesma entenderá como, mas, de repente, tudo fará sentido: cada decepção; cada relacionamento fracassado; cada caixa de chocolate e pote de sorvete devorados até o fim na tentativa de preencher o vazio da solidão; cada sábado à noite e domingo à tarde vegetando na frente da tv... Tudo, tudo fará muito sentido. Você entenderá que precisou se preservar, e muitas vezes errar, pra finalmente cometer o maior acerto de todos. Entenderá porque nenhum outro olhar, sorriso, beijo, abraço e cheiro no pescoço te deixavam com aquela sensação de ter um verdadeiro vulcão dentro do estômago. Quando ele aparecer na sua frente, e seu coração praticamente ganhar vida própria e quase saltar pela sua boca, cada decepção que te levou até aquele momento terá valido a pena. E vai ficar muito claro porque cada saudade anterior a essa não era suficiente pra te tirar o sono. Você vai, enfim, entender que o melhor dessa vida não se planeja... Ele inexplicavelmente acontece. Você vai sentir na pele que os melhores sentimentos e as melhores pessoas surgem sem aviso prévio. Você vai ver que é quando a gente já tá cansado de esperar, que o que tem de ser nosso - como diria Djavan - simplesmente "invade... e fim!". [...]

(Itala Pereira)

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♪ ♫ ♪



"Pra falar do amor de verdade, vou começar pela melhor metade. Te mostrar tudo de bom que tenho e se for preciso eu desenho: eu amo você, que eu quero você. A outra metade é defeito, você vai saber de qualquer jeito, anjo ou animal, suave ou fatal. O que de um grande amor se espera é que tenha fogo, que domine o pensamento e traga sentido novo. Que tenha paixão, desejo. Que tenha abraço e beijo, e seja a melhor sensação. Que preencha a vida vazia, mande embora a agonia e que traga paz pro coração. É você, é você."
(Jorge e Mateus - Duas Metades)


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Foi sentimento.





Não foi desejo. Nem vontade, nem curiosidade, nem nada disso. Foi um choque elétrico meio que de surpresa, desses que te deixa com o corpo arrepiado, coração batendo acelerado e cabelo em pé. Foi sentimento. Não foi planejado, nem premeditado. Foi só um querer estar perto e cuidar, tomar todas as dores e lágrimas como se fossem suas. A vontade e o desejo vieram depois, bem depois. Não foi um lance de corpo, foi um lance de alma. Não foram os olhos, nem os sorrisos, nem o jeito de andar ou de se vestir. Foram as palavras. Uma saudade e uma urgência daquilo que nunca se teve, mas era como se já tivesse tido antes. 

(Tati Bernardi)





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segunda-feira, junho 25, 2012

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I should go, before my will gets any weaker,
Eu devo ir, antes que a minha vontade enfraqueça,
And my eyes begin to linger
E meus olhos comecem a se arrastar
Longer than they should.
Mais do que deveriam.
I should go, before I lose my sense of reason,
Eu devo ir, antes que eu perca meu senso de razão,
And this hour holds more meaning than it ever could.
E esta hora tem mais sentido do que jamais poderia.
I should go, I should go... Baby, I should go... ♪
Eu devo ir, eu devo ir... Meu bem, eu devo ir... ♪
(Levi Kreis - I should go)

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quarta-feira, junho 20, 2012

A história de Chris Medina.

Minha irmã acabou de me mostrar esse vídeo. Uma história que, no mínimo, noz faz repensar sobre quanto o famoso "amor" realmente faz parte de nossas atitudes. Vale muito a pena mesmo assistir!

Vídeo com a história dele e de sua namorada/esposa aqui. Assistam!
Abaixo, a consequência dessa história em forma de música.
"[...] Porque que tipo de cara que eu seria
Se eu te deixasse quando você mais precisa de mim?

O que são palavras, se elas não tem significado para você quando você as diz?
O que são palavras, se elas são apenas para bons momentos? Ou não são?
Quando é amor, sim, você as diz em voz alta.
Essas palavras, elas nunca vão embora.
Elas estão vivas, mesmo quando vamos embora."
(Letra e tradução completas aqui.)



Não tem como não se emocionar! História, letra e melodia que mais parecem um filme. Felizmente, se analisado do ponto de vista do quanto ele verdadeiramente a ama, é uma história real. Que lindo o encontro dessas duas vidas!

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terça-feira, junho 19, 2012

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Eu só quero que você saiba 
Que estou pensando em você,
Agora e sempre mais.
Eu só quero que você ouça
A canção que eu fiz pra dizer
Que eu te adoro cada vez mais,
E que eu te quero sempre em paz.

Tô com sintomas de saudade,
Tô pensando em você,
E como eu te quero tanto bem.
Aonde for não quero dor,
Eu tomo conta de você.
Mas te quero livre também,
Como o tempo vai e o vento vem. [...] ♪

(Marisa Monte - A sua)

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A fita métrica do amor.



"[...] É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações. Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes."

(Martha Medeiros)



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"No fundo, mesmo lendo tanto, pensando tanto e filosofando tanto, 
a gente gosta mesmo é de quem é simples e feliz…" 
(Tati Bernardi)

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Como perder um homem em 10 dias.

Hoje passou na tv o filme "Como perder um homem em 10 dias", com o absurdamente charmoso Matthew McConaughey, e a sósia da Eliana Kate Hudson. Certeza que todo mundo já viu esse filme, né? Acho certo mesmo! Por motivos de força maior não sabia que o filme ia passar --', não pude assistir. Mas vi o finalzinho, e pra mim já foi suficiente! E graças a quê? Ao Matthew seduzindo horrores seguindo o táxi da Kate de moto? Não, né! Mentira! Foi graças à música que embalava esse momento, e que fez meu coração bater num compasso mais melódico que o normal! Gelaram no meu momento poetisa? Sério! Estão todos convidados a ouví-la e concordar ou não comigo:


"[...] I know we're headed somewhere,
Eu sei que nós estamos direcionados para algum lugar, 

I can see how far we've come.
Eu posso ver como nós chegamos tão longe.
But still, I can't remember anything.
Mas eu ainda não consigo me lembrar de nada.

Let's not do the wrong thing, 
Não vamos fazer a coisa errada, 
and I swear it might be fun!
e eu juro que poderá ser divertido!
It's a long way down when all the knots we've tied have come undone.

É um caminho longo quando todos os nós que nos amarram estão desatados.
Anywhere you go, I'll follow you down.
Em qualquer lugar que você for, eu a seguirei.
Anyplace, but those I know by heart.
Em qualquer lugar, mas aqueles que eu conheço de coração.
Anywhere you go, I'll follow you down.

Em qualquer lugar que você for, eu a seguirei.
I'll follow you down, but not that far.

Eu a seguirei, mas não tão longe. [...]"


(Gin Blossoms - Follow you down)
Letra a tradução completas aqui.



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Boa demais de se ouvir, né? 
Ai, ai...
É isso. 
Beijos e dengos, babies! :*
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segunda-feira, junho 18, 2012

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"[...] Não teve espumante, holofote, tapete vermelho. Foi simples como um fim de tarde. Algum frio na barriga, interrogações deslizando pelas mãos suadas, uma urgência em saber se aquilo era ou não pra ser..."
(Clarissa Corrêa)

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Já não tenho dedos pra contar
De quantos barrancos despenquei,
E quantas pedras me atiraram,
Ou quantas atirei.
Tanta farpa, tanta mentira,
Tanta falta do que dizer.
Nem sempre é "so easy" se viver!

Hoje eu não consigo mais me lembrar
De quantas janelas me atirei,
E quanto rastro de incompreensão
Eu já deixei.
Tantos bons quanto maus motivos,
Tantas vezes desilusão.
Quase nunca a vida é um balão!

Mas o teu amor me cura
De uma loucura qualquer!
É encostar no seu peito,
E se isso for algum defeito
Por mim, tudo bem!

(Lulu Santos - Tudo bem)

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Nem mentiras, nem verdades. Apenas escrevendo.


"Vontade de escrever aleatoriamente. Vambora, então? Esses dias eu tava pensando: preciso reciclar umas coisas em mim. Preciso arrumar meu quarto. Quem sabe organizando minhas roupas e objetos diversos, eu não consiga reorganizar sentimentos e destacar prioridades, né? Preciso colocar muita coisa no devido lugar. E neste exato momento, enquanto digito, tô ouvindo algumas músicas que resgatei no meu pendrive. Músicas que há meses não ouvia. Músicas que já começam a trabalhar em mim o tal do "reorganizar sentimentos". Impossível não parar pra pensar como as coisas sempre mudam pra gente, e como no fim, essas mudanças só nos fazem bem. Ainda assim, não consigo pensar como seriam as coisas se em alguns momentos eu tivesse tomado outras decisões. Não consigo não pensar como seriam as coisas hoje se eu tivesse seguido por outros caminhos em determinados momentos. E não: não estou, nem de longe, reclamando de tudo que vivi, e nem de onde vim parar. Muito pelo contrário. Estou curiosa apenas. Queria mesmo era um tipo de máquina, ou algo assim, que me tirasse essas dúvidas. Queria saber que tipo de pensamentos, sentimentos, vontades e pessoas eu teria hoje se eu tivesse dito "Sim!" ao invés de "Não!", "Não!" ao invés de "Sim!", ou apenas um simples e confuso "Talvez..."! O que acontece é que sou curiosa mesmo, em relação a tudo, e não ia deixar de ser agora, muito menos nesses assuntos. Mas que assuntos? Sei lá! Tô escrevendo aleatoriamente, lembram? Bom... Sou medrosa também. Ou melhor, estou medrosa. Não consegui evitar que o medo, em suas mais variadas expressões, se instalasse em mim. E quem tem medo, não vive, sobrevive apenas. Vão por mim! Não me orgulho disso, mas também não vou gritar uma série de sentimentos fortes e destemidos que, pelo menos por hora, não habitam em mim. Tenho medo mesmo! Medo de sofrer, de fazer sofrer, de me decepcionar, de acreditar, de chorar. Tem coisa mais inconveniente do que essa vulnerabilidade que as benditas lágrimas trazem consigo? Ô, coisa chata! E se tenho medo de chorar, tá na cara: tenho medo de amar! E tenho mesmo. Não falo apenas de romances, mas de amizades e qualquer tipo de relacionamento que exija entrega. Tenho medo de me entregar ao que quer que seja, e mais uma vez, sentir o chão abrindo sob meus pés quando me virarem as costas. Contraditoriamente, no entanto, não tenho medo de recomeçar. Já tive, mas hoje não mais. Recomeços têm feito parte de mim há um tempo, e seria injusto não acolhê-los da melhor maneira possível. No fim, esse medo que toma conta de mim é que me ferra, sabe? Mas também me ensina uma porrada de coisas! É ele que me traz esses recomeços que acabam por me fazer bem, de um jeito ou de outro. Me mostra com quem posso contar de verdade. Além disso, me apresenta novas realidades, novos mundos, novas possibilidades, novas chances. Mas eu, pra variar, frente a frente com os fantasmas que o medo me apresentou, me torno resistente em arriscar diante de determinadas situações. É... O medo também também me deixou meio injusta, eu sei. Afinal, porque jogar um fardo tão pesado nas costas de quem nada tem a ver com o que vivi? Me pergunto isso todo santo dia, enquanto tento me reinventar, na esperança de arriscar e, finalmente, acertar. Acertar, e dar uma banana pra essa coisa ridícula de achar que o mesmo raio cai duas (três, quatro...) vezes no mesmo lugar. [...]"

(Itala Pereira)

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domingo, junho 17, 2012

Segredos - Frejat


"Eu procuro um amor que ainda não encontrei. Diferente de todos que amei. Nos teus olhos quero descobrir uma razão para viver. E as feridas dessa vida eu quero esquecer. Pode ser que eu a encontre num fila de cinema, numa esquina, ou numa mesa de bar. Procuro um amor que seja bom pra mim. Vou procurar, eu vou até o fim. E eu vou tratá-la bem pra que ela não tenha medo, quando começar a conhecer os meus segredos. Eu procuro um amor, uma razão para viver. E as feridas dessa vida eu quero esquecer. Pode ser que eu gagueje, sem saber o que falar. Mas, eu disfarço, e não saio sem ela de lá."
(Frejat - Segredos)



Fiz questão de digitar palavra por palavra, enquanto essa música rolava no fundo.
Havia esquecido o quanto essa música é bonita, e cheia de desejos tão inocentes.
É... E eu só procuro um amor que seja bom pra mim. Que não tenha medo quando
começar a conhecer meus vícios, manias, vontades, defeitos... Meus segredos.

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quarta-feira, junho 13, 2012

Despreocupadamente amar.


Amar. Preciso amar. Preciso ser amada. Preciso saber que alguém me necessita, sabe? E não é vaidade. É necessidade de enxergar a vida com outros olhos além dos meus. É vontade de me sentir querida, desejada, amada, acompanhada, admirada, e mais uma séries de "adas" que não caberia aqui. É curiosidade de saber se o amor realmente TUDO suporta, crê e espera. Quero amar, tanto quanto quero ser amada. Mas não aceito qualquer amor. Não quero um amor medíocre, frágil, pequeno. Doses de amor com conta gotas não curariam esses delírios e anseios desde sempre enraizados em mim. Preciso de uma overdose do mais devastador amor já fabricado. Um amor forte, insano, desmedido, vibrante. Que me desafie a ser um alguém melhor. Um amor entorpecente, que me tire o fôlego e acelere o coração sem que seja necessário o mínimo toque. Que me invada o pensamento enquanto tomo um café quente, me fazendo sorrir, queimar a língua, e ainda assim continuar sorrindo. Quero um amor doce e inocente, mas que também me salte pelos poros, e me deixe arrepiada. Um amor que me suporte tanto "adolescente reprimida" quanto "adulta em construção". Quero um amor que me deixe boba, mas que não me faça de boba. Um amor que não minta pra mim, que não me prometa o que não poderá cumprir. Não quero, contudo, um amor pronto. Muito menos que me queiram pronta. Quero construir e deixar-me construir. Quero a segurança boba de quem planeja uma vida inteira entre uma mordida e outra de um sanduíche - "Nós teremos três filhos, um cachorro, e moraremos numa casa que terá um quintal espaçoso, com uma árvore grande e um balanço feito com um dos pneus do antigo caminhão do meu avô" -, e logo depois muda de assunto, e volta a comer da maneira mais natural já registrada. Quero confiar. Poder olhar nos olhos de alguém especial, e sentir que ele quer viver o resto de sua vida comigo, mas que não tem pressa de colocar esse futuro em prática, afinal, teremos uma vida inteira pra planejarmos o que quisermos. Quero aproveitar cada momento. Cada saudade, cada briga, cada ciúme, cada beijo, cada reconciliação, cada batida mais acelerada do meu coração pelo simples fato de ver "aquele nome" chamando no meu celular. Quero um amor que se importe. Que me faça sentir lembrada. Um amor sem orgulho, que ao errar, se arrependa e peça perdão, mas que também saiba me perdoar quando for preciso. Quero um amor que supere dificuldades comigo. Que me ame pelo que sou, e não pelo que eu poderia ou poderei ser. Que valorize minhas qualidades, e entenda que meus defeitos não serão eternos. Quero beijo na chuva, namoro no portão, lágrimas compartilhadas, mão dadas no supermercado, perfume do outro na minha roupa, filme sábado a tarde, mensagem no celular durante o trabalho, abraço demorado, visita surpresa na academia, risadas no telefone, cantar alto e errado em inglês, fotos feias e cheias de histórias... Quero apego, dengo e cafuné. Não quero atropelo, contrato ou exigências. Quero amar. Simplesmente, desmedidamente e despreocupadamente amar.
(Itala Pereira)

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Em outubro de 2011...


"Gosto de ser como sou. Sorrisos descontrolados; choro histérico; paixões que entram por um olhar, e vão embora antes que esses mesmos olhos terminem de piscar... Há quem não goste. Eu gosto. E muito. É essa intensidade que me permite ser tudo ou nada, quente ou fria, mas nunca morna, nunca indecisa. Não quero abraços por educação, nem beijos por falta de opção. Quero entrega, verdade, loucura e corações palpitando, reconhecendo-se. Mas quero aproveitar também o caminhar, o encontro de cada ladrilho... Desfrutar de cada erro e cada acerto do percurso. E, a partir daí, poder sentir o arrepio na pele ao perceber que o momento certo chegou. Enquanto isso, desespero-me ansiando que aquela sensação de euforia desconcertante me invada por completo, me dando a certeza devastadora e incontestável de que o mundo girou, errou e acertou, e eu também errei e acertei, só pra que aquele momento acontecesse. Mais que intensa, eu seria finalmente completa."

(Itala Pereira)

(Acabei de reler esse texto no meu Fotolog, e deu vontade de postar aqui. Lembro como hoje desse dia.)

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Se eu fosse algum rei, 
fosse teu senhor,
eu proclamava 
a tua boca um reinado meu... ♪
(Max Viana)

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Cora Coralina nunca teve um grande amor.



[...] Lembro que quando eu era criança tinha o hábito de ler poesias sempre que me sentia triste. Quanto mais realistas elas eram, melhor eu me sentia. É que a quebra da ilusão era exatamente o que eu mais necessitava. Falo isso pois, por mais que certos quadros pareçam belos, o convite à realidade é algo que deveria ser aceito sem qualquer indagação. Porque ela é o único quadro do qual você pode participar. E cá entre nós, admirar obras alheias às vezes pode ser um tanto entediante.
Talvez tenha sido isso então. Esse acordar. Essa falta de vontade de escrever versos tristes. Ou a compreensão de que os problemas que me cercam são pequenos demais para me pre-ocupar. Há coisas maiores para fazer. Então eu saí do quadro. E vejam só! Aqui fora é bonito também! Sim, certo. Você pode não achar. Mas nesse caso, o que te impede de modificar a sua realidade?

(Sarah Azevedo)

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Li ontem pela manhã, e simplesmente adorei! *-*

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quinta-feira, junho 07, 2012

Amores imperfeitos.

"Morro de saudade das pessoas perfeitas que eu invento. 
Eu me apaixono perdidamente por elas. 
O problema, é que elas só existem na minha imaginação. 


Não é assim que funciona? Há quem não acredite em amor à primeira vista. Mas comigo, geralmente é assim. Amor à primeira vista, decepção na segunda. E não falo apenas de amores e romances. Crio expectativas com relação às pessoas em todos os tipos de relacionamento. Sem conhecê-las, já as invento de acordo com minhas necessidades: compreensivas, generosas, românticas, fieis, fortes, inteligentes, bem-humoradas, seguras de si, sempre com palavras bonitas e gestos mais lindos ainda. Viro o espelho ao contrário, e acabo refletindo no outro, as qualidades que eu gostaria de possuir. E isso é um fardo pesado demais.
Fico imaginando se todo mundo é assim. E aí, mais um problema surge: o meu medo de decepcionar quem me imagina perfeita. Então me esforço ao máximo para agradar, fico medindo palavras e atitudes, dificilmente imponho minha vontade e quase nunca tenho coragem de dizer não. Isso é muito ruim, nos mantém presos aos personagens que criamos para não desagradarmos a opinião alheia.
A solução seria simples, aceitar que nem eu, nem você, nem ninguém, é perfeito. Que cada um de nós em algum momento vai pisar na bola, ter uma atitude egoísta, ou não vai agir exatamente como gostaríamos que agisse. Mas falar é fácil. Colocar em prática, é que são elas. Não por nada, conversamos com as pessoas, espiamos seus perfis em redes sociais, e nos deparamos com um rio de lamentações acerca do comportamento dos outros. Sobre nossos próprios comportamentos, refletimos muito pouco.
Eu confesso, que de tanto me decepcionar, estou mudando. Comecei exigindo menos de mim, e depois, aos poucos, não espero muito do próximo, permitindo que ele me surpreenda positivamente. E isso sempre acontece. Quando você não coloca quilos e quilos de expectativa nas pessoas, você se torna mais tolerante, mais sensível, e a vida fica mais leve.
Confesso que vivi meus trinta anos procurando algo, que nem eu mesma sabia o que era. Achava que um amor, um amigo, um familiar, um emprego, um café, preencheriam este vazio. E também achei, que o que me faltava estaria em um outro lugar qualquer.
No topo da Cordilheira, à beira do mar do Caribe, na gôndola de Veneza, às portas do Vaticano, nas águas do Mediterrâneo, no calor do Nordeste, no frio da Patagônia, o único encontro que tive, foi comigo mesma. Posso dividir uma linda paisagem, um sorvete, um sofá, uma vida, com outra pessoa. Mas não posso viver dividida entre ilusão e realidade. A vida jamais será um conto de fadas. E ninguém vai salvar você de si mesmo.
A perfeição não existe nos outros. Muito menos na gente. Enxergar isso é o grande passo para aceitar a imperfeição dos amores, dos amigos, a nossa imperfeição, e a imperfeição do caminho. Aí sim, perceberemos que vivemos em um mundo imperfeito, repleto de momentos perfeitos. E que as deficiências das pessoas que amamos, podem ser preenchidas com nossas qualidades, e vice-versa. Que tenhamos a capacidade de vermos no outro, sempre, uma mão para nos ajudar a evoluir, e não uma muleta, para nos carregar."

(Michele Lunardi)

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Honestamente, se você não está disposto a parecer estúpido,
você não merece estar apaixonado.

(A Lot Like Love)
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Voz de Jesus - Lydia Moisés

A música abaixo é uma versão da música "Voice Of Truth", do Casting Crowns, que faz parte da trilha sonora do filme Desafiando Gigantes (Facing the Giants, 2006). Quem interpreta essa versão é a cantora Lydia Moisés, do grupo Voz da Verdade (já falei sobre ela aqui no blog). Vale muito a pena ouvir, meditar, e tomar posse das bençãos ministradas nessa canção! Não canso de ouvir! *-*


"[...] Mas o gigante grita o meu nome e zomba de mim.
E me lembra de todas as vezes que tentei, mas falhei.
Grita cada vez mais alto e repetidamente:
"Você não me vencerá! Nunca me vencerá!"

Mas a voz de Jesus me fala outra história!
A voz de Jesus me diz pra não temer!
Mas a voz de Jesus diz: "É pra minha glória!"
De todas as vozes que falam comigo,
Eu decido crer e ouvir a voz de Jesus! [...] ♪"





Incontestavelmente linda!

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No return.



Pra não magoar quem amamos, 
a gente cala quando quer falar, 
elogia quando quer xingar, 
sorri quando quer chorar, 
abraça quando quer esmurrar, 
acena quando quer ignorar... 
Mas, e pra não nos magoar, 
o que eles tem feito? 

(Itala Pereira)






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"Desejo a você: 
namoro no portão, 
domingo sem chuva, 
segunda sem mau humor, 
sábado com seu amor..." 
(Carlos Drummond)





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E as lutas vem tentando me afastar de Ti.
Frieza e escuridão procuram me cegar.
Mas, eu não vou desistir!
Ajuda-me, Senhor!
Eu quero permanecer contigo até o fim... ♪
(Diante do Trono - Preciso de Ti)

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Felicidade não é ser dois. Felicidade é ser.


Queria dizer que eu conheci homens fiéis. Já conheci românticos, sonhadores, homens que se doaram muito mais na relação. Vi homem chorar por mulheres que nunca mereceram, vi a mulherada vacilando feio, iludindo, brincando com quem não merecia. Já vacilei também. Nunca fiz as coisas por mal, mas já fiz mal, ainda que sem querer. O ser humano é egoísta, independente de sexo. Pessoas usando pessoas, relações sem nenhum laço. Eu já vi homens que ignoravam as investidas de meninas lindas, por amor. Eu vi, ninguém me contou. Canso de ouvir que sou uma feminista barata, mas eu passo longe disso. Sou justa. Admiro mulheres e homens, desde que saibam se portar como mulheres e homens. Odeio hipocrisia, covardia, submissão. Odeio quem ouve um idiota falar alguma besteira na padaria, acha legal e sai repetindo isso com toda a certeza de que é uma verdade absoluta. Não defendo um sexo. Defendo o amor, valores. Me dói demais ver mulheres incríveis aturando um cara grosso e idiota, que não dá a mínima pra ela, só porque ela precisar estar junto a alguém. Queria que, de alguma forma, todas entendessem que felicidade não é ser dois, é ser. Queria que todas se vissem como eu as vejo, que todas entendessem o quão são especiais, agissem de acordo com isso e pensassem que alguém estar com elas não é um favor, é sorte. Também me dói ver homens sensacionais desacreditando com facilidade da ideia de ser feliz com alguém, só porque tentou com um alguém muito errado e teve o efeito contrário. Escrevo porque, apesar dos dias difíceis, quase impossíveis, eu acho que ninguém merece viver de portas fechadas, se afundando em si mesmo e em mágoas passadas. Mulheres culpando e criticando os homens, os homens culpando e criticando as mulheres, todo mundo se fechando pra não sofrer e o amor ficando sem espaço pra entrar. Porque se fechar é uma opção, mas você se fecha pra dor e pra felicidade também, isso é uma consequência.

(Marcella Fernanda)

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domingo, junho 03, 2012

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“Não estrague o que você tem pensando naquilo que não tem. Mas lembre-se que 
as coisas que você tem agora eram antes aquelas que você anseava.” 
(Epicuro)

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sexta-feira, junho 01, 2012

‎(...)

"Somos responsáveis por aquilo que cativamos." - Antoine de Saint-Exupery

- Por favor... Cativa-me! Disse a raposa.
- Bem quisera, disse o príncipezinho, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.
- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!
- Que é preciso fazer? Perguntou o príncipezinho.
- É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal entendidos. Mas, cada dia, te sentará mais perto...

(O Pequeno Príncipe)



Belíssimo! *-*

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