terça-feira, agosto 06, 2013

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Don't let me down - The Beatles
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Me conta de ti.
Não devemos nos perder
Somos tão poucos, meu amigo! 
Cuide de você, não sofra sem necessidade
Me queira bem. 

Te quero bem.

(Caio Fernando Abreu)

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Apenas.


Ande de mãos dadas com ela, pegue-a pela cintura, corra feito bobo atrás dela no meio da rua e diga para ela fingir que estão brigando apenas para chamar atenção dos vizinhos. Chame-a de boba, chata, e mimada, só para ela te sorrir. Deixe fotos de vocês dois espalhadas por cada cantinho da casa, e deixe também o seu cheiro naquele primeiro presente que você der a ela. Dê o seu casaco quando ela sentir frio, uma rosa no primeiro encontro e depois de alguns meses volte ao lugar em que vocês se conheceram. E ame-a. Ame-a como nunca. Como ninguém. Só não deixe-a partir.
(Plenitude)


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"Se estou aqui...


... é pela música, pela companhia, pra me perder. Jamais pra desperdiçar uma noite com quem não sabe conversar. Não me pergunte o que eu faço da vida. Isso é banal, é triste, é comum. Queira saber o que me faz feliz, meu ponto fraco pras cócegas. Não pergunte o que me dá dinheiro, porque este é o menor dos meus sucessos. Esqueça meu nome verdadeiro, se eu venho sempre aqui, se estou gostando da música. Agir sem naturalidade é o seu maior fracasso."
(Verônica H.)


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Porque amor a gente encontra aonde ninguém foi. E a gente percebe o amor naquela pessoa de um jeito bonito. E reconstruímos a ideia de quepara sempreexiste. E não nos parece loucura dizer que o amor existe sim, infinitamente
(Desconhecido)

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So easy. Ou não.



Ninguém disse que seria fácil. É complicado mesmo. É doído e doido. Com e sem acento. E sem assento também. Sem descanso. Sem moleza. Sem tempo pra parar, tomar um fôlego e retornar. É difícil. Sei que é. Mas só se eu quiser. Só se eu deixar, não é? Tem que ser, porque eu não posso conceber a ideia de que preciso de mais alguém, além de mim, pra me tirar desse marasmo crescente, sem começo nem fim, sem entrada e, aparentemente, sem saída também. Preciso me bastar agora. Preciso que apenas eu me seja suficiente. Tenho a leve impressão de que, se eu precisar de mais alguém, vou continuar precisando, porquê esse tal alguém não vai aparecer. Eu vou precisar, vou esperar, o tempo vai passar, eu vou continuar precisando e esperando, e o tal alguém não vai aparecer. Não vai. E aí, eu vou finalmente perceber que se eu tivesse contado com mais ninguém, talvez as coisas tivessem dado certo. Se eu não esperasse tanto, o que viesse, seja lá o que fosse, me seria lucro. "[...] Se não tivesse exagerado a dose...", talvez o pouco me fosse suficiente. Se eu não quisesse que tudo fosse fácil, talvez o difícil me desse uma trégua, e me mostrasse que nem ele é tão ruim assim, que também tem seu jeito de me fazer feliz, de me fazer valorizar o que mereceu meu esforço pra ser conquistado. Se eu não quisesse pegar um atalho, talvez o caminho mais longo me ajudasse apreciar a beleza do percurso. Talvez... Se... Tantos condicionais. Tantas dúvidas. Tantas perguntas. Pouquíssimas certezas, pouquíssimas respostas. Ainda assim, ao som de Grand Hotel, e mesmo que evasivamente, arrisco-me a responder uma ou duas... 
"Qual o segredo da felicidade?" 
Pelo visto, é um segredo contado a um alguém muito discreto, que não o divide com mais ninguém. Muito menos comigo. 
Será preciso ficar só pra se viver?" 
Bom... Desconfio que sim, minha querida Paula Toller. Desconfio.

(Itala Pereira)

sexta-feira, agosto 02, 2013

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Todo aquele tempo sem nenhuma palavra...
Eu não sabia o que você iria pensar,
Que eu esqueceria,
Ou que me arrependeria
Do amor especial que eu tinha por você,
Minha menina triste... ♪




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