quinta-feira, dezembro 27, 2012

segunda-feira, dezembro 10, 2012

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Mas ele te convence, sem palavras, de que é o cara perfeito pra você. 
E faz com que tudo que você viveu antes dele pareça tão morno
Faz com que os outros caras que já passaram pela sua vida pareçam tão pouco.”
(Brena Braz)

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Reverência ao destino.



"Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.
Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado.
[...] Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação. 
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer ou ter coragem pra fazer. 
Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado. 
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende. 
E é assim que perdemos pessoas especiais [...]". 

(Carlos Drummond)

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domingo, dezembro 09, 2012

Silêncios.



Uns nasceram para cantar, outros para dançar, outros nasceram simplesmente para serem outros. Eu nasci para estar calado. Minha única vocação é o silêncio... Quando me viam, parado e recatado, no meu invisível recanto, eu não estava pasmado. Estava desempenhado, de alma e corpo ocupados: tecia os delicados fios com que se fabrica a quietude. Eu era um afinador de silêncios. 

(Mia Couto, in Antes de Nascer o Mundo)

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sexta-feira, dezembro 07, 2012

E agora?


Quando você decide fugir, e todos os caminhos te fazem voltar... Quando você quer ficar triste, mas lembra que aquele sorriso te faz sorrir também... Quando você quer gritar alto o que sente, e sabe que terá dois ouvidos e um coração atentos ouvindo... Quando você quer ir, e a única voz que te interessa sussurra: "Fica!"... Quando você quer dormir pra não pensar, mas aquele rosto te vem à mente assim que você fecha os olhos... Quando você perde a hora porque se perdeu pensando nele... Quando você não consegue fugir, nem ficar triste, nem não pensar... Quando você descobre que ele virou motivo, razão, sentido...

O que você faz?
(O que é que se faz?)

(Itala Pereira)

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quinta-feira, dezembro 06, 2012

Efeito.




Te juro que não sou assim o tempo inteiro. Não costumo rir com toda essa facilidade, nem me deixar ser dominada por esse constante estado de bom humor. Não sou tão boba assim. Meu olhar não é sempre perdido e iluminado desse jeito. Sério. A vida não costumava ter esse colorido e esse cheiro bom, sabia? Lembro-me de dias monótonos e comuns. Aqueles em que a gente tá tão acostumado com o vazio dentro do peito, que leva ele pro trabalho, pro mercado e pras festas de aniversário dos amigos. Agora, eu só consigo me perguntar: as coisas ao meu redor melhoraram tanto assim, ou eu é que ainda não aprendi a controlar em mim os efeitos da tua existência?


(Itala Pereira)





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Não se preocupe.



Se uma pessoa não tem paciência nem pra conquistar minha confiança e afastar meus medos, o que eu posso esperar então? Sou quebra-cabeça de 500 mil peças. Quem não tiver capacidade, tenta um jogo mais fácil. Eu supero e agradeço. 

(Tati Bernardi)




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Ráááá! :D

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quarta-feira, dezembro 05, 2012

O que é que tem? ♪


"E a lua tá cheia refletindo o seu rosto.
Dá um gosto de pensar: eu, você, o céu 
e a noite inteira pra amar..."

(Jorge e Mateus)

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sexta-feira, novembro 16, 2012

Sweet.


O que é pra ser seu, dará um jeito de sê-lo. De maneira leve, suave, doce, gentil. Singular. Íntima, mas nunca vulgar. Sensível, mas nunca desestimulante. Talvez fácil, mas nunca sem valor. Às vezes difícil mas, por você, sempre transformando dificuldades em conquistas. 

De um jeito meio perdido, e às vezes meio distante, mas sempre sabendo pra onde e pra quem voltar. Sempre dando um jeito de se perder só pra se (re)encontrar em ti. 

(Itala Pereira) 

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Aí...



Aí, você aprende que cada um oferece o que tem. 
E você para de revidar, de se preocupar, de se abalar com julgamento de quem vive de mal com a vida. Você percebe que atrai o que transmite, e passa há usar seu tempo só com quem te faz bem. 
E aí, fica em paz. 

(Autor desconhecido)




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Ser de alguém.


Na hora de cantar todo mundo enche o peito nas boates, nos bares, levanta os braços, sorri e dispara: “eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também”. No entanto, passado o efeito do whisky com energético e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração “tribalista” se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição. A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Estes, desconhecem a delícia de assistir a um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor. Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ela, é telefonar só para dizer bom dia, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter alguém para amar… Somos livres para optarmos! E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento.

(Arnaldo Jabor)

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Quase.


Quase te liguei hoje. Quase deixei de lado o orgulho, o medo, a timidez e um montão desses sentimentos tensos que carrego comigo, e telefonei pra você. Foi por pouco. Até ensaiei na frente do espelho o que ia te dizer, acredita? Imaginei como seria todo o nosso "diálogo". Era algo mais ou menos assim: "Alô? Oi! Sou eu... (Sim, eu ensaiei desde o 'Alô!') Espero que esteja tudo bem contigo. E não vou perguntar se está, porque imagino que esteja. E se não estiver, não me diga, porque não quero saber o quanto me preocupo contigo. Não quero mesmo me preocupar contigo. Bom, mas não foi por isso que liguei. Na verdade, nem eu sei porque liguei. Acho que queria ouvir tua voz, mas - e é de propósito - eu ainda não parei de falar desde que você me atendeu. E não vou parar agora, porque acho que ouvir tua voz nesse momento me roubaria essa pseudo coragem que funcionou bem nesses primeiros 15 segundos. Então, apenas me ouve, tá? Aperta uma tecla do telefone pra eu saber que você ainda tá aí e só me ouve. (Barulhinho do teclado. Coração bateu ainda mais rápido. Você estava mesmo me ouvindo.). É... Você está mesmo aí. Então...Bom, acho que sonhei com você hoje, e... É... Ah! Quer saber? Minha maior mancada foi te ligar, e isso eu já fiz. Quer saber a verdade mesmo? Te liguei pra dizer que odeio precisar tanto de você! Odeio essa vontade de cuidar de você, essa necessidade de saber que você está bem. Odeio precisar do teu sorriso pra ficar feliz. Odeio te perdoar sempre, mesmo quando você nem sabe que errou. Você me tirou da minha zona de conforto, sabia? Tirou, isso me assusta, e eu não gosto de sentir medo. Você é um idiota mesmo! Você só pode se achar muito importante pra roubar minha paz desse jeito. Ah! Essa semana, sem querer, prestei atenção na letra da música Relicário, do Nando Reis. Ela começou a tocar na rua enquanto eu voltava pra casa. Me senti o próprio Nando, e questionava junto com ele: 'O que está acontecendo? Eu estava em paz quando você chegou.' E eu estava mesmo. Eu achava que não, e que as coisas estavam complicadas pra mim, mas eu estava errada. Ai vem você, e me apresenta essa paz agoniante, ou agonia pacífica... Ainda não sei ao certo. E agora eu sinto que preciso de você. Eu sinto muita coisa. Sinto que... Eu sinto, entende? Eu sinto e esse é o problema. Porque, se nem me preocupar contigo eu quero, você acha mesmo que eu quero ter algum tipo de sentimento por ti? Eu não quero mesmo. Mas aí eu descubro que minha vontade perdeu voz e voto quando o assunto é você. Eu não tenho escolha. Você nem deve imaginar o que é isso, porque tem tudo sempre friamente calculado. Eu também tinha. Ou achava que tinha. Agora sei de mais nada. Só que queria estar na sua frente, dizendo as muitas verdades que quero te dizer, e as muitas outras que mesmo sem querer dizer, você precisa ouvir. Eu já disse que odeio você? E o quanto quero que você suma, mas não me leve junto? É, porque se for pra ir embora, e levar um pedaço meu contigo, eu vou ter que pedir que você fique. Nem que seja pra alimentar essa necessidade que eu tenho de repetir o quanto odeio precisar tanto de você. E... Bem, você está me ouvindo há muito tempo, e eu sei que não falei tudo que gostaria, mas começo a me perder no que quero dizer, e antes que eu fale mais do que já falei, é melhor eu desligar. E é melhor que você durma cedo, como sempre faz. Sempre tão certinho. Sempre me fazendo querer ser alguém melhor. Que ódio de você! Vou desligar agora, mas... Ei... Eu... Nada! Odeio você! Vou mesmo desligar." E na minha imaginação, eu ainda olhava um pouco pro telefone, tentava falar algo que nem eu sabia o que era, mas como nada saia da minha boca, eu desliguei a ligação. E nem na minha imaginação, e sozinha na frente do espelho, sabendo que você não ouviria uma palavra sequer do que eu iria dizer, eu consegui ser sincera contigo. Nem comigo. Falei tanto, e ainda continuei com um aperto no peito, como se nada tivesse sido dito, e eu ainda carregasse o peso de cada palavra que queria te dizer. Vai ver foi porque eu disse quase tudo. Quase.

E vai ver foi por isso também que não liguei pra você hoje.
Bom... É. Mas eu quase liguei. Quase.
(Itala Pereira)

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quinta-feira, novembro 15, 2012

“O celular tocou,

... era uma mensagem. O conteúdo era pequeno, dizia apenas “Saudades”. Olhei o remetente e sorri de canto, mas não pelo motivo que você está pensando. Meu coração, quase parado lá dentro, sorriu comigo e disse: Que engraçado... Eu nem lembrava mais de você.

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domingo, novembro 04, 2012

Dança comigo.



Dança comigo. Encosta teu corpo no meu suavemente, e me envolve nos teus braços. Ouça a música, mas presta bem atenção: é no ritmo e no descompasso dos nossos corações que nossos corpos estão se movendo. Dança comigo. Sente meu perfume grudando na tua pele. Procura pelos meus olhos entre os flashes de luz, e me faz sentir tua respiração descompensada. Dança comigo. Aproveita aquela parte antes do solo da guitarra, quando a música fica mais suave, e me diz qualquer coisa sobre como teu dia foi corrido, como você tá cansado, mas que é por minha causa que você não está sentindo seus pés tocarem o chão. Dança comigo. Deixa que eu passe minha mão pelos teus cabelos, e deslize pela tua nuca. Sinta meu coração desesperar-se sempre que recostar meu rosto no teu. Dança comigo. Mesmo quando a música acabar. Mesmo sem música. Só encosta teu corpo no meu, fecha os olhos, e por favor, dança comigo. 

(Itala Pereira)
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sábado, novembro 03, 2012

Uma pausa pro café.


Ela estava quieta, pensativa. Celular desligado em cima da mesa, xícara nas mãos. Enquanto tomava mais um gole de café morno, e observava através da janela as pessoas andando nas ruas, ela se questionava: "Será que algum deles é mais triste que eu? Quantos deles estão andando enquanto carregam pesos maiores do que podem levar?". Ela pensava, e observava que muitos traziam um brilho intenso no sorriso. Outros, carregavam um olhar apagado e enigmático. Sentiu uma alegria boba no peito, porque apesar de viajar entre pensamentos não tão felizes, a realidade não era tão ruim. Não era. Ela pensava no que já havia possuído, no que perdeu, e no que ainda podia perder. Ainda assim, uma alegria insistente lhe tomava. Ela sabia que por mais que perdesse, e por mais que já tivesse perdido muitas coisas com o tempo, novos motivos pra lhe fazer sorrir estavam pra chegar. Sempre estavam. Enquanto observava o café já frio na xícara, ela sorria levemente, pra que sua melancolia não se assustasse com o sobreaviso de que a felicidade a qualquer momento ia bater forte em sua porta. Ela não sabia como, onde, nem quando chegaria. Mas sabia também que não era ali, sentada e apreciando um café frio, que iria descobrir. 

Enfim, ficou de pé e pôs-se a caminhar.
Um passo de cada vez. Passos lentos e leves.
Não sabia a que velocidade a felicidade viria.
E ela, complicada menina, precisava muito se deixar alcançar.



(Itala Pereira)

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quarta-feira, outubro 31, 2012

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"Mas é outubro e você sabe. O céu azul, o sol quente e o vento não muito fresco bagunça mmeus cabelos. Coisas pela metade não combinam com o céu de outubro. Ir fundo é a palavra do mês. Talvez do ano, da vida. Vai saber."
(Aghata Paredes)


E que venha Novembro, com um céu ainda mais radiante, e de um brilho ainda mais intenso.


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domingo, outubro 21, 2012

Aprendi.



Aprendi que quando duas pessoas discutindo, não quer dizer que se odeiam. Que duas pessoas felizes, não quer dizer que se amam. Que o mundo dá voltas e a vida é uma seqüência de desafios. Que algumas feridas saram, outras não. Que quem vive do passado é museu. Que quem vive o futuro, não vive, sonha. Que com a pessoa certa uma vida é pouco tempo. Que com a pessoa errada um minuto é muito. Que mesmo acompanhado ainda posso estar só. Que caráter vem do berço, não se compra. Que amor não se exige, se dá. Que meus amigos eventualmente vão me machucar, são humanos. Que um ato pode mudar toda uma vida, mas que nem toda uma vida pode mudar alguns dos nossos atos.

(Letty Belo)

Lições diárias.

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O que não foi.



Não foi desejo. Nem vontade, nem curiosidade, nem nada disso. Foi um choque elétrico meio que de surpresa, desses que te deixa com o corpo arrepiado, coração batendo acelerado e cabelo em pé. Foi sentimento. Não foi planejado, nem premeditado. Foi só um querer estar perto e cuidar, tomar todas as dores e lágrimas como se fossem suas. A vontade e o desejo vieram depois, bem depois. Não foi um lance de corpo, foi um lance de alma. Não foram os olhos, nem os sorrisos, nem o jeito de andar ou de se vestir. Foram as palavras. Uma saudade e uma urgência daquilo que nunca se teve, mas era como se já tivesse tido antes. [...]”


— Caio F. Abreu

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Can't help falling in love.


Homens sábios dizem que só os tolos se apaixonam.
Mas eu não consigo evitar me apaixonar por você.
Eu deveria resistir? Seria um pecado,
Já que eu não consigo evitar me apaixonar por você.

Como um rio que corre pro mar...
Querida, isso segue como as coisas tem que ser.
Tome minha mão, tome minha vida inteira também.
Por eu não consigo evitar me apaixonar por você.
Porque eu não consigo evitar me apaixonar por você.


(Elvis Presley - Can't help falling in love)



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"Chega a pegar o telefone. Não telefona." 
(Gabito Nunes)








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quinta-feira, outubro 18, 2012

When you say nothing at all. (Um lugar chamado Notting Hill)


Hugh Grant e Júlia Roberts.
Cena do filme "Um lugar chamado Notting Hill" (1999)
[...] All day long I can hear people talking out loud.
[...] Durante o dia eu posso ouvir pessoas falando em voz alta.
But when you hold me near,
Mas quando você me abraça,
You drown out the crowd (drown out the crowd).
Você abafa a multidão (abafa a multidão).
Try as they may, they could never define
Por mais que tentem, eles nunca poderiam definir
What's been said between your heart and mine.
O que foi dito entre o seu coração e o meu.


The smile on your face
O sorriso em seu rosto
Lets me know that you need me.
Me faz saber que você precisa de mim.
There's a truth in your eyes
Há uma verdade nos teus olhos
Saying you'll never leave me
Dizendo que você nunca vai me deixar
The touch of your hand
O toque da sua mão
Says you'll catch me wherever I fall.
Diz que você vai me segurar onde quer que eu caia.
You say it best when you say nothing at all.
Você diz isso melhor quando não diz nada.

(Ronan Keating - When you say nothing at all)


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Música antiguinha (1999), mas que meu cérebro e coração fizeram questão de ressuscitar espontaneamente não mesmo, graças ao filme que passou na Sessão da Tarde ontem (17/10/2012): Um lugar chamado Notting Hill. Super recomendo pra quem desacreditou do amor, por causa de algumas idas, vindas, anos, distância, carreira, entre tantos outros contratempos inconvenientes, desnecessários, mas completamente transponíveis. Fica A dica, babies! ;)

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Honestamente?


Pensei em você o dia inteiro. Por diversas vezes me olhei no espelho hoje, e parece que estava vendo você refletido nos meus olhos. Eu só consegui sorrir quando imaginei que você devia estar feliz naquele exato momento, fazendo o que você queria fazer. Pensei no quanto era melhor mesmo eu ficar quieta e tentar abafar isso tudo que tô sentindo. Eu não queria gostar tanto de você. Aliás, eu não queria gostar de você. Não assim. Não queria que você preenchesse os espaços e requisitos que meu coração e meu jeito de ser procuravam em alguém, mas eu não tive escolha. Como eu já te disse, mesmo quando nem eu mesma havia percebido, algo me avisou que com você as coisas haveriam de ser diferentes, quando nos despedimos pela primeira vez. Ainda assim, eu jamais imaginava que as coisas aconteceriam como estão acontecendo agora. Tô com uma agonia aqui dentro que não passa. Eu saí de casa, conversei sobre outros assuntos, comi besteira, estudei, e a agonia ainda permanece aqui. E você me acompanhou em cada um desses momentos. Eu não sei o que fazer. Não sei como deixar de gostar de você. E também não quero que você suma da minha vida, porque você é o tipo de pessoa que faz bem ter por perto. Você é doce, sensível, engraçado, inteligente... Tem cheiro de paz, e abraço de quem carrega uma saudade enorme no peito. Quem não quer um alguém assim por perto? No momento, eu só gostaria de estar vendo essas (e as muitas outras) qualidades que você tem, e ainda assim te enxergar apenas como um amigo. Você tinha tudo pra ser o meu novo "grude". Um grudado, inocente e doce amigo. Aquele do peito mesmo, que tem todas as qualidades pra preencher os espaços românticos, mas que mesmo assim, a gente só consegue enxergar como um irmão mais novo. Só que as coisas aconteceram de um jeito diferente, e eu não consigo entender porquê. Eu não quero te perder de vista. Eu não ia falar contigo hoje, devo confessar. Mas também não consegui sair sabendo que você ia ficar aqui. Esperei você ir embora, pra que eu tivesse a certeza de aquela seria a primeira vez que não nos falamos, mesmo conscientes da presença um do outro no mesmo lugar. Mas ai você veio até mim, e eu senti um verdadeiro vulcão dentro do meu estômago. Tentei ser o mais natural possível, mas não consegui. Porque o meu natural com você não é ser monossilábica e apenas educada. E, de novo, eu não sei o que fazer. Só saiba que quando eu não estiver falando com você, eu estarei pensando em você. Quando eu for monossilábica, é porque não quero correr o risco de falar do que sinto, nem de falar mais do que posso. Quando eu demorar a aparecer, é porque tô preenchendo meu tempo com mil e uma coisas, apenas pra não pensar em você e sair correndo pra te dizer isso. E não esquece que eu te quero muito bem. Mesmo tentando, você jamais vai ter noção do quanto.

Agora sim, acho falei tudo que tentei não te dizer mais cedo.

(Itala Pereira)

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“Existe um único antídoto para a falta de tempo. Um único. Estar apaixonado. Esquecer de si para inventar o desejo. O desejo transforma-se no próprio tempo. Tudo é adiado.”
(Fabrício Carpinejar)

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A alegria na tristeza.


Uma pessoa triste é evitada. Não cabe no mundo da propaganda dos cremes dentais, dos pagodes, dos carnavais. Tristeza parece praga, lepra, doença contagiosa, um estacionamento proibido. Ok, tristeza não faz realmente bem pra saúde, mas a introspecção é um recuo providencial, pois é quando silenciamos que melhor conversamos com nossos botões. E dessa conversa sai luz, lições, sinais, e a tristeza acaba saindo também, dando espaço para uma alegria nova e revitalizada. Triste é não sentir nada.

(Martha Medeiros)

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quarta-feira, outubro 17, 2012

Ali.


Ela entrou e eu estava ali. 
Ou será que fui eu que ali entrei, 
sem sequer pedir a menor licença?
Ela de batom caqui. 
Com os olhos olhava o quê? Eu não sei!
Olhos de águas vindas de outros oceanos.

Ela me olhou - Quem?
Quem sabe com ela eu teria as tardes que sempre me passaram como miragens, como invenção.

E se eu não posso ter, fico imaginando. 
Eu fico imaginando.


(Skank)



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segunda-feira, outubro 15, 2012

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Como é que se conserta algo que a gente não sabe onde, como e porque quebrou?
(Itala Pereira)

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... mais vulnerável eu fico.


As pessoas não se apaixonam muito hoje em dia, ninguém mais oferece moletons quando você está molhado. Elas preferem estudar, ganhar dinheiro e viver outras experiências. Faça uma enquete rápida e concluirá que quase ninguém crê no amor. Quanto mais você sabe da vida, menos você se apaixona. A paixão nasce da ignorância: quanto menos sei sobre você, e mais eu quero saber, mais vulnerável eu fico.

(Gabito Nunes)

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Everything's change.

Aos poucos a gente vai se desapegando de determinadas coisas. Vai mudando. Vamos deixando de sentir as mesmas coisas, de vestir determinadas roupas, de ir a determinados lugares. Vamos dando espaço a descobertas que, muitas vezes, vieram até nós sem que nós as tivéssemos procurado. Nossos gostos musicais, jeito de falar, companhias, horários, manias... Vai tudo tomando um novo rumo. E o que é pior: a gente nem percebe. É tudo tão natural, tão sutil, que a gente só se dá conta quando ouve de diversas pessoas, que muitas vezes sequer se conhecem, a seguinte frase: "Cê tá diferente de uns tempos pra cá!". Nessa hora, a gente não sabe se fica feliz e dá as boas vindas ao novo eu, ou se lamenta a falta do eu antigo, que com certeza, não era de se jogar fora. Diante dessa descoberta, apenas uma coisa é certa: não somos mais os mesmos. Mudamos, e deixamos isso evidente. Lamentar? Creio que é melhor não. Mudar é um mal necessário, e que atinge todo mundo em vários momentos da vida. Comemorar? Não sei se é pra tanto. Adaptar-se? Aí sim. Enxergar as próprias mudanças, ser receptivo à elas e às mudanças dos demais a nossa volta, esse sim, é um "mal" mais que necessário. [...]

(Itala Pereira)


I'm mobile... ♪

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domingo, outubro 07, 2012

Definindo o indefinido.


Se nada, absolutamente nada pudesse nos proibir, eu iria fazer de cada momento uma oportunidade de te mostrar o que sinto por ti. Abraçaria, beijaria, respiraria você. Iria desfrutar a plenitude de te saber meu. Iria habitar o melhor lugar pra se estar: o teu abraço. Eu só não sei se o meu sentimento e o meu querer se manifestariam na mesma proporção dos teus. E me perdoe o mau jeito, mas é que eu não sei se conseguiria externar a intensidade do meu sentir. 
Não sei falar do que aconteceria, mas posso te falar do que já acontece. Eu já sinto meu coração bater mais forte ao ouvir teu nome. Tua voz ecoa nos meus ouvidos como uma doce canção que me enche de paz e agonia ao mesmo tempo. Teus olhos brilham como os de uma criança que apesar de inocente, sabe bem o que quer, e isso só me encanta cada vez mais. Teu cheiro habita minhas roupas, e eu não mais posso vesti-las sem sentir que é de você que estou me vestindo. 
Te lembrar me inspira. Me arranca suspiros. Tento me afastar de ti com a mesma intensidade com que você consegue me fazer ficar. Eu não consigo resistir. Você me envolve de maneira tal, que me faz sentir que preciso me perder em você pra finalmente me encontrar. A sensação que tenho é a de que você me libertou, mas também me prendeu. E eu, que nunca gostei da sensação de aprisionamento, hoje não me vejo livre fora dessas grades. Tenho as chaves nas mãos, mas não quero aprender a usá-las. Também não quero que me ensine, porque não me interessa possuir uma liberdade que vai me permitir voar pra longe de você. Me mantenha por perto. Mantenha-se por perto, nem que seja pra dar sentido às minhas canções, brilho às minhas noites, e inspiração às minhas palavras. Graças a você, tenho tido lindas noites, e belíssimos dias. Tenho dormido pra sonhar contigo, e acordado pra pensar em ti. 

(Itala Pereira)


Ao som de Vienna, Billy Joel.

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sábado, outubro 06, 2012

Se tá faltando você? Não, não está.



Tenho aprendido que não te ter por perto não me faz sentir tua falta. Em tudo que penso, faço, desejo, escrevo, não tá faltando você. Tá sobrando você. Tem muito de você em cada momento meu... Na minha insônia, nas conversas intermináveis, na minha falta de concentração, no constante aceleramento cardíaco. Tem muito de você nos olhares vagos, nos sorrisos incontroláveis, nos pensamentos desconcertantes, nas frases incompletas, nas canções que vão virando trilha sonora. Tem muito, muito de você em mim. Tem tanto, e ainda assim, você nunca preencherá suficientemente os espaços. Nem se permanecesse todo o tempo comigo. Nem assim. Sempre dá pra querer mais de você. Sempre haverá um espaço onde, por mais que esteja sobrando você, a ideia de transbordar de você será muito, muito bem vinda [...].

(Itala Pereira)

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Run away.










Fujo de você porque a intensidade do sentir me assusta. Fujo porque você me tira da minha zona de conforto, e me inquieta os pensamentos, pele e batimentos cardíacos. Fujo porque não quero descobrir como é te ter, e não te ter logo depois. Fujo sim, porque, neste momento, é melhor me perder de você, do que me perder em você. Eu fujo, saio correndo, me escondendo, mas implorando que você seja mais rápido, e não me deixe ir embora. Fujo mas, no fundo, quero ficar. 



Por favor, não me deixe ir.




(Itala Pereira)













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Você.


“Uma coisa ruim me faz te abraçar forte. Aí eu entendo quando as pessoas dizem que amando a gente abraça o mundo, porque, pelo menos aqui e agora, meu mundo inteiro é você. Eu achava que sabia a tradução da palavra saudade. Aí vai você e muda tudo. Não precisa dizer nada, só não me deixe faltar aqueles abraços silenciosos pra calar a boca de quem me mandou ter calma contigo. Agora que eu me perdi, só preciso de você me dizendo que amanhã ainda vou te achar no mesmo lugar, se eu procurar. Eu te quero, na medida do impossível. Faça alguma coisa ruim, qualquer coisa que me impeça imediatamente de sentir esse amor absurdo por você. Estou nas suas mãos e isso não é uma metáfora. Vai que você tá mesmo certo, e as coisas são assim mesmo: o amor invade pela boca enquanto a gente se olha e fica rindo.”

(A garota da bolha)


Me senti lendo um dos meus próprios textos. É, porque esse texto (ou boa parte dele) bem que poderia ter sido escrito por mim. Agorinha mesmo.

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segunda-feira, outubro 01, 2012

You really got a hold on me.


Eu não gosto de você, mas eu te amo.
Parece que sempre estou pensando em você.
Oh, oh, oh! Você me trata mal.
Eu te amo loucamente.
Você realmente me pegou!
Você realmente me pegou, baby!

Eu não te quero, mas preciso de você.
Não quero beijá-la, mas necessito fazê-lo.
Oh, oh, oh! Você me faz mal, meu amor é forte agora.
Você realmente me pegou!
Você realmente me pegou, baby!

Eu te amo e tudo o que quero que você faça,
é apenas que me abrace, abrace, abrace, abrace...
Cada vez mais apertado!

Eu quero deixá-la, não quero estar aqui.
Não gastar mais um único dia aqui.
Oh, oh, oh! Eu quero me separar agora!
Mas simplesmente não consigo desistir agora!
Você realmente me pegou!
Você realmente me pegou, baby!

Eu te amo e tudo o que quero que você faça,
é apenas que me abrace, abrace, abrace, abrace...

Você realmente me pegou! Você realmente me pegou!


(The Beatles - You really got a hold on me)


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Please! ♥


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Tudo ou nada. Quer?

Quer? Então pega. Pega por inteiro. Minha parte boa, minha parte chata, minha parte cinza-chumbo. Crise de tpm, crise existencial, crise de riso, crise de choro. Não queira só um lado ou só algumas partes. Se quer (quer mesmo?), queira tudo. Completa e complicada. Simples e confusa. Dramática e exagerada. Não gosto de partes, gosto da coisa inteira. Metades não me agradam. Não me atraem. Não me satisfazem. Se eu te quero, quero 100%. Inteirinho. Com teu lado cretino e bonzinho. Com teu jeito arrogante e descontrolado. Tua doçura e acidez. Não me vem com mais ou menos. Nem vem. Nem, nem. Comigo é tudo ou nada. Mesmo. Quer? 

(Clarissa Corrêa)

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Exatamente!

Não é falta de tempo. É falta de interesse. Porque quando a gente quer, madrugada vira dia. 
Quarta-feira vira sábado. Intervalo vira oportunidade. E a única desculpa pra tudo isso é 
"estou com saudade".

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Me sinto só.
Me sinto só.
Me sinto tão seu.
(Skank)

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quarta-feira, setembro 26, 2012

Tu.

Tu tens uma doçura que me envolve a alma, e me faz acreditar que o dia amanhece só pra te iluminar. É o sol que fica bobo todos os dias te contemplando lá de cima. E quando o vento sopra teus cabelos, e espalha teu cheiro pela superfície, eu apenas fecho os olhos, aguardo ansiosa cada milésimo de segundo que antecede a chegada do teu aroma até mim, e te respiro. E te sinto habitar cada pedaço de mim. E transpiro você, só pra sentir na pele a essência do teu cheiro. Te carrego em mim, menino travesso do olhar inocente! Te tenho em mim como tenho a mim mesma. E o teu dom é esse: ser meu. A mim, só me resta ser tua na mesma intensidade. E como tua dona, exijo que seja sempre assim: que esse não-sei-o-quê-de-paraíso que com certeza herdastes do anjos, seja refletido sempre que, de propósito, eu te fizer sorrir só pra iluminar o nosso caminho. Que sigamos iluminados, acesos, quentes. E que admirar tuas deliciosas manias, tua doce existência, e me encher de vida a cada sussurro teu, continue sendo o meu melhor vício. Agora, preciso dormir, meu menino. Outra noite se vai, e logo mais o sol e eu precisamos acordar pra te contemplar. Guarda um sonho bom pra mim, tá? Até o amanhecer.   

(Itala Pereira)


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terça-feira, setembro 25, 2012

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A minha vontade era ficar, eu juro que era. Mesmo que não me pedisse e mesmo que não quisesse. Mas você me deu todos os motivos pra eu me afastar. Todos, repito.”
Querido John

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Vai dar tudo certo.



Tudo vai ficar bem. Sei que vai. Pode não ser agora. Pode não ser do meu jeito e no meu tempo. Pode ser quando eu não mais acredite, quando eu já tiver desistido. Não importa. Sinceramente, eu só quero que tudo fique bem. Que tudo mude. Que tudo melhore. Eu só quero que tudo comece, finalmente, a dar certo.
(Itala Pereira)





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Tem gente que o maior presente que pode nos dar é discordar de nós, porque se 
concordasse estaríamos então no caminho errado.
(Pr. Lucinho Barreto)

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Iê! ♪


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Além dos meus espinhos eu tenho também muitas flores. E que sim, eu posso ser amada. Porque não ter alguém agora, agarrado aos meus pés, não significa não ser um calo persistente até mesmo em solas curtidas e acostumadas com a corrida. Descubro coisas terríveis e maravilhosas a respeito do amor. As coisas são como são. E na hora certa.

(Tati Bernardi)

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Amando menos.






"Farei o possível para não amar demais as pessoas, sobretudo, por causa das pessoas. Às vezes o amor que se dá pesa, quase como uma responsabilidade na pessoa que o recebe. Eu tenho essa tendência geral para exagerar, e resolvi tentar não exigir dos outros senão o mínimo. É uma forma de paz…"

(Clarice Lispector)





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Senti tanto a sua falta...

Senti tanto a sua falta, que ouvia tuas músicas favoritas, enquanto te imaginava cantando-as despreocupadamente como sempre. Senti tanto a sua falta, que até pra andar eu tinha que parar às vezes um pouco, porque os pensamentos não acompanhavam meus passos que já estavam se tornando lentos. Eu senti tanto a sua falta, que todos esses dias nada me fazia deixar de pensar em você. Nada! Lavando a louça, arrumando a casa, na igreja, na rua, com meus amigos... Nada. Senti tanto a sua falta, que eu respirava fundo tentando ignorar o que eu estava sentindo, desviava meus olhos pra outras coisas, mas meus pensamentos não iam junto... Fico tão nervosa quando falo com você. Minhas mãos ficam geladas, rio sozinha lembrando de nós dois e do quanto somos ridiculamente parecidos,  até nos defeitos. Ontem antes de dormir, coloquei nossa música pra tocar e meu coração queimava, e eu chorei de novo, porque eu estava com saudades. Acho que a melhor forma de explicar o que eu sinto, é falar como eu fico quando estou sentindo o que estou sentindo. E é mais ou menos isso...

(Monique Peixoto)


Em três letras? U-A-U!

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Indiscretamente apaixonada.

Apaixonada por você. Apaixonadinha da Silva. A-PAI-XO-NA-DA. Digo assim, e repito quantas vezes forem necessárias, pra que você entenda o que eu nunca tive coragem de dizer olhando dentro desses olhos negros que são os mais lindos que eu já vi. Achar que seria suficiente deixar nas entrelinhas o que eu sentia foi meu grande erro. Eu deveria ter te dito. Eu deveria ter escrito. E deveria ter te roubado pra mim, porque é isso que os apaixonados fazem. Só que eu não disse, não escrevi, e não te roubei. E numa tentativa desesperada de tentar recuperar o que eu nem sei se chegou a ser meu, é que agora eu soletro aos quatro ventos que sou completamente A-PAI-XO-NA-DA por você. E só pra você saber, ser apaixonada por ti é o que há de mais certo, lindo, imperfeito, suave, intenso, louco e avassalador em mim. Sempre foi, mesmo quando eu insistia em não dizer. E isso ainda não está dito olhando nos teus lindos e negros olhos, e eu ainda não te roubei pra mim. Mas, está escrito. Eu escrevi. Escrevi, e espero que você leia.


Porque, baby, é pra você.

(Itala Pereira)

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Tudo que vai, volta.


É o feedback doido que rola nessa vida sem juízo: cedo ou tarde, a gente colhe o que planta. Não questione a si mesmo, nem as situações à sua volta. Entenda apenas que cada mínimo detalhe que te acontece hoje é consequência de alguma atitude que você tomou (ou deixou de tomar) no passado. A vida muitas vezes nos dá aquela sensação de que, independente do que façamos, as coisas sempre acabarão bem pra nós, não é mesmo? Infelizmente, demoramos pra descobrir que ela está simplesmente "nos dando corda pra nos enforcarmos depois". Você não é indestrutível, e uma hora ou outra, vai encontrar muito sentido na frase "O mundo gira". Você devia saber disso. A vida sabe, e está aí sempre pronta pra te lembrar.

(Itala Pereira)

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quinta-feira, setembro 06, 2012

Nesse modelo.


Eu erro muito. Quase todo dia, pra ser mais específica. Mas durmo com a consciência tranquila, com a alma serena. Não faço mal pra ninguém, ninguém mesmo. Talvez eu magoe algumas pessoas sem querer... Talvez não: com certeza! Ninguém é como a gente espera. E eu já entendi que inevitavelmente a gente magoa e é magoado. A grande questão é: você faz de propósito? Você encosta o dedo na ferida e gira? Você escolhe a dedo palavras ríspidas? Você é um grande filho da puta de caso pensado? [...] Tem gente que precisa de um tanque cheinho de roupa pra lavar. [...] Quem sabe assim para de encher o saco dos outros e arruma um sentido para a vida." 
(Clarissa Corrêa)

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Violão.

"[...] Até na maneira de ser tocado — contra o peito — lembra a mulher que se aninha nos braços do seu amado e, sem dizer-lhe nada, parece suplicar com beijos e carinhos que ele a tome toda, faça-a vibrar no mais fundo de si mesma, e a ame acima de tudo, pois do contrário ela não poderá ser nunca totalmente sua."

(Vinícius de Moraes)




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