segunda-feira, maio 28, 2012

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Tantas, tantas coisas...
Absolutamente encantada com a doçura um tanto maliciosa
(ou seria uma malícia um tanto doce?) do Calvin! *-*

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O amor é provado no fogo, na dura experiência de dar a vida pelo outro. 
Caso contrário, não é amor; é ilusão. 
(Padre Fábio de Melo)

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sábado, maio 26, 2012

Chegou... E depois partiu.

Você foi embora tão repentinamente quanto chegou, e então tudo aquele espaço que você ocupava com seus sorrisos, olhares, gestos e palavras, viraram um enorme vazio; E todo o espaço que seu amor ocupava aqui dentro virou vazio também. Você chegou quando eu não estava esperando, e ficou sem pedir licença. E quando eu me acostumei com a sua bagagem, com seu amor, você simplesmente partiu, sem se importar se faria falta. E eu caminho entre o espaço que você costumava ocupar, cada esquina escura tem tanta lembrança de você, de nós, que é como andar no cemitério do nosso amor. Eu repasso conversas, gestos, sensações, como se as revivendo pudesse te trazer de volta junto com tantas coisas que você levou de mim. E eu vivo madrugadas frias, fins de tarde, meios de manhã, inícios de noites, sempre pensando que você devia estar aqui. Mas você se foi e eu agora tenho que seguir em frente, sem você, sua bagagem ou seu amor. Quando você chegou sem aviso prévio e se instalou na minha vida, eu desaprendi a viver só, eu esqueci como respirar sem sentir seu cheiro, como olhar ao redor e não te ter no campo de visão, como escutar o barulho do mundo e não distinguir sua voz. Mas então você foi embora sem me prevenir, e eu tive que reaprender a ouvir, falar, olhar, andar sozinha e como me aquecer sozinha no inverno. Parece que faz sempre frio desde que você partiu. 



O texto é meio dramático, mas não deixa de ter sua beleza, vai!
Li hoje pela manhã, e misteriosamente, me identifiquei.
Incrível como as coisas uma hora ou outra se encaixam.


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sexta-feira, maio 25, 2012

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‎"E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos
por aqueles que não podiam ouvir a música."

(Nietzsche)

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A escolha é sua.


Eu sou assim. Eu vou sumir quando você menos esperar, eu vou surtar com você, vou querer que você sinta medo, orgulho, paixão, tesão, fome de mim. Eu vou ter as vontades mais loucas, eu vou sentir inveja até da sua sombra por estar perto de você de dia, e do seu travesseiro por estar com você a noite. Eu vou aparecer só pra você me perceber, eu vou sumir e aparecer milhões de vezes pra você me notar. Eu vou ter sede da sua atenção, eu vou querer seu "mas eu te amo” quando eu disser "eu te odeio, e não quero mais te vê por aqui". Eu vou querer um beijo roubado no meio daquela briga, eu vou querer seus elogios quando o espelho estiver de mal comigo, eu vou querer sua sinceridade quando for necessário, e a sua doce mentira quando minha vaidade precisar. Eu vou querer surpresas no meio do dia, ligações inesperadas. Então, finalmente eu vou respirar você, eu vou amar você…

E AÍ, VAI QUERER MESMO CRUZAR MEU CAMINHO?


(Tati Bernardi)

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segunda-feira, maio 21, 2012

And breathe, just breathe... ♪



A música abaixo faz parte da trilha sonora do filme "De repente é amor" (2004), com o Ashton Kutcher e Amanda Peet. Muito bom mesmo esse filme. Assim que der, posto mais músicas dele, e quem sabe, a trilha sonora completa. Por hora, vai essa aí, que toca um pouco antes de Emilly (Amanda) perceber o que sente realmente por Oliver (Ashton).


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"[...] 2 da manhã, e eu ainda estou acordada, 
escrevendo uma canção.
Se eu puser tudo em um papel não estará mais 
dentro de mim, 
Ameaçando a vida a qual ela pertence.
E me sinto nua diante da multidão.
Porque essas palavras são meu diário gritando,
E eu sei que você vai usá-las como quiser.

Porque você não pode sair dos trilhos.
Somos como carros num cabo,
E a vida é como uma ampulheta colada à mesa.
Ninguém consegue achar o botão de "voltar" agora.
Cante se você entender,
E respire... Apenas respire!
Oh, respire! Apenas respire!

Oh, respire! Apenas respire! ♪"

(Breathe (2 a.m) - Anna Nalick)


Belíssima! *-*
Não encontrei o clip oficial, então vai esse só com a letra mesmo.
Ouçam e acompanhem! ;D


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Uma constante e crescente sensibilidade.


Tenho uma sensibilidade quase que irritante. Um tipo de sexto sentido que dificilmente me deixa na mão. Sou sensível ao toque, cheiro, olhar, palavras... Todos estes me conquistam e encantam, com a mesma intensidade com que podem me decepcionar. Acredite: não é preciso esforçar-se muito pra me agradar, assim como pra me magoar também. E, dificilmente, você saberá através das minhas palavras o que suas atitudes provocaram em mim. É muito pouco provável que eu te olhe nos olhos e diga: "Poxa, vida! Agora você me magoou!". Você provavelmente notará minha admiração através da minha tímida e gradativa maneira de me aproximar, e minha mágoa, ficará implícita no lento e crescente esfriar das minhas atitudes. Não costumo gritar aos quatro ventos meus pensamentos. Também não vou negá-los se sentir sinceridade nas suas intenções ao questionar-me. Só não se aproxime de mim se não tens a intenção de ser autêntico, legítimo, sincero. É que meu sexto sentido, como já disse, dificilmente falha, e eu vou lamentar muito te ouvir falando "verdades", pra depois gastar meu tempo reciclando-me de você. É um dos malefícios benéficos dessa sensibilidade à flor da pele: não guardo lixo em mim. Não me faço de lixeira. E quanto às mágoas, aquelas que eu não digo diretamente nos olhos, também não as guardo. Essas são as que mais reciclo: todos os dias, elas viram sorrisos e tentativas de recomeço. Todos os dias, essa sensibilidade que tanto me expõe, também me fortalece e ensina. Todos os dias, todos os dias...

(Itala Pereira)

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And big girls don't cry... ♪



Fofíssima a Lea Michelle, interpretando o obstinada 
Rachel de Glee, cantando "Big girls don't cry", da Fergie. Muito lindo o momento. Lembrei de tanta coisinha boba vendo esse vídeo. E me bateu uma saudade ainda mais boba da época um pouco mais inocente e despreocupada 
de alguns anos atrás.

Bom, mas chega de nostalgia! A música é linda, o 
momento é fofo e eu recomendo que vocês vejam. Rá!

Mas, que é tenso eu chorar escutando "Grandes garotas 
não choram", isso é, visse? #Abapha



I hope you know, I hope you know... ♪



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Só por hoje.

Não é tristeza mesmo, sabe? É só aquela pontinha de vontade de, talvez, deixar a tristeza chegar. Porque não dá pra rir o tempo todo. Não dá pra esbanjar alegria o tempo todo. Há, inclusive, quem diga que a felicidade é coisa de momento. Independente de qualquer coisa, eu não acredito muito nisso. Acho possível sim a gente ter como status permanente a tão buscada felicidade. Mas, isso não impede que ela divida seu espaço uma vez ou outra com outros sentimentos, inclusive com a tristeza. Complicado, né? Mas tão paradoxal quanto real... E, por hora, acho que é isso mesmo: sou feliz demais e cada dia mais, mas, nesse momento, só por um momento, me deixa ficar um pouco triste, tá?
(Itala Pereira)


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terça-feira, maio 15, 2012

João de Barro, eu te entendo agora... ♪


O meu desafio é andar sozinho.
Esperar no tempo os nossos destinos.
Não olhar pra trás, esperar na paz
O que me traz a ausência do seu olhar.

Traz nas asas um novo dia,
Me ensina a caminhar.
Mesmo eu sendo menino aprendi...

Oh, meu Deus! Me traz de volta essa menina,
Porque tudo que eu tenho é o seu amor.
João de Barro, eu te entendo agora!
Por favor, me ensine como guardar o meu amor... ♪


Com o Leandro Léo.

Com o Renato Vianna.


As duas versões arrasam! A primeira é uma versão acústica, mais tranquila, mais calma. Já a segunda, é uma versão de estúdio, mais pesada, mais forte. De qualquer forma, tanto uma quanto a outra transmitem, do seu jeito, tudo o que a música quer dizer! Simplesmente sensacional, e eu estou completamente viciada! *-*

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sexta-feira, maio 11, 2012

quarta-feira, maio 09, 2012

Sou dessas!


"Você é boazinha demais! Tem essa cara de boazinha, e de que gosta de ouvir os problemas dos outros! Aí, você queria o quê também, né? As pessoas se aproveitam mesmo, e quem se prejudica no final é você!" Ouvi essa frase hoje de alguém que amo muito, e pra minha surpresa, não soube o que dizer. Elogio? Não sei. Crítica? Talvez. Preocupação comigo? Com certeza! Daí, fiquei calada. Completamente muda mesmo. E não que eu me ache boazinha, certinha, vítima e muito menos psicóloga de quem quer que seja. Eu simplesmente não encontrei de imediato um argumento que rebatesse essa afirmação. E fiquei pensando: "Eu devo mesmo ter cara de besta, né? É! Porque é tanta merda que aconteceu e acontece, e são tantas as coisas que as mais variadas pessoas, nos mais diferentes tipos de relacionamento me disseram, fizeram, esconderam, e ainda assim eu abro meus dentes pra todo mundo. E o pior: eles também abrem os dentes pra mim como se nada tivesse acontecido com uma certeza surreal de que não vão sobrar e... É! Eu tenho a cara de besta mesmo!" Pensei, pensei, pensei... Me irritei com essa constatação, mas continuei muda. Mudinha. Digerindo. Depois, fiquei feliz por ter alguém que me falasse algo que me fizesse chegar a essa constatação. E pensei, pensei e pensei mais. Incrível como a mente da gente faz um fuzuê de informações em fração de segundos, né? Foi aí que me veio à mente o seguinte: "Tá! Posso ter a cara de besta, e fazer questão de devolver cada sorriso a mim direcionado, independente daquela pessoa ter puxado meu tapete, ou estendido-o pra que eu passasse. Mas eu não vou me envergonhar. Não mesmo! Não vou ter vergonha de tratar bem a quem me trata mal, de sorrir pra quem me fez chorar, de dizer na cara a verdade pra quem já mentiu olhando nos meus olhos, de desejar o meu melhor pra quem conscientemente me deu o seu pior... Não vou mesmo me envergonhar, e muito menos mudar quem sou só porque nem sempre quem está a minha volta é verdadeiro comigo. E sabe por que? Primeiro, porque adoro a leveza de ser como sou. Segundo, porque se alguém tiver de ser contaminado com o que quer que seja, que sejam eles os contaminados com esse meu jeito besta e feliz de ser, e não o contrário. E terceiro, porque eu tô super a fim de parar de pensar nisso, e dar mais uns beijinhos no meu bem que tá aqui do lado." E num é que deu certo? "Resolvi" tudo rapidinho, no conforto e privacidade do meu pensamento, deixei a mudez de lado, e fui falar pelos cotovelos, rir, fazer sorrir e cuidar um pouquinho daquele que cuida tanto de mim. E que beijinho doce que ele tem. Ai, ai...

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Ser amigo.


Amizade. Palavra bonita, de pronúncia forte, mas de prática delicada, sensível, frágil. É bom ter amigos, e disso todo mundo sabe. Mas, e ser amigo... Você sabe? Sabe reconhecer que alguém tem defeitos, muitos defeitos, mas também tem muitíssimas, muitíssimas qualidades que esses defeitos não anulam? Sabe dizer: "Ei! Estou aqui, viu?", mesmo quando o outro fez ou disse algo que te queimou o coração? Consegue deixar o silêncio chegar e sair da conversa sem ser percebido, já que "não ter assunto" no momento não foi algo constrangedor? Consegue falar sempre a verdade, inclusive as que ele precisa ouvir e que apenas um amigo com "A" maiúsculo conseguiria dizer sem constrangimentos? Entende no olhar do outro que aquele "Estou bem sim!" foi na verdade um "É mentira! Estou nada bem!"? Consegue transmitir compreensão, amor e a devida prioridade que o outro merece "apenas" com suas atitudes? Sabe aconselhar da maneira mais direta que puder, e ainda assim respeitar a decisão do outro mesmo que ele faça o contrário do que você disse? Consegue entender que o outro pode sim te magoar, te arrancar lágrimas, te fazer sentir raiva, e errar contigo porque estava, do jeito torto dele, tentando acertar? Consegue pedir perdão quando quem errou tentando acertar (ou não) foi você? É... Praticar a bendita amizade é bem delicado. Exige uma sensibilidade à flor da pele mesmo. É que amizade não tem bula, receita, atalho. Também não precisa ser provada, comprovada, escancarada, grudada. Amizade é tudo aquilo que a gente não impõe que ela seja. Amizade acontece, acalenta, abraça. Traz pra perto sem gritos, cobranças, medos, culpas. Amizade é sintonia, suavidade, certeza, complemento, liberdade. Amizade é dom. E dom, meus bens, a gente não força, a gente sente. Ou nascemos com ele e com a gostosa responsabilidade de colocá-lo em prática, ou vivemos a vida inteira sem o privilégio de possuí-lo. 

(Itala Pereira)

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sexta-feira, maio 04, 2012

Não canse quem te quer bem.

[...] Não canse quem te quer bem. Evite repetir sempre a mesma queixa. Desabafar com amigos, ok. Pedir conselho, ok também, é uma demonstração de carinho e confiança. Agora, ficar anos alugando os ouvidos alheios com as mesmas reclamações, dá licença. Troque o disco. Seus amigos, que gostam tanto de você, merecem saber que você é capaz de diversificar suas lamúrias. 
Não canse quem te quer bem. Garçons foram treinados para te querer bem. Então não peça para trocar todos os ingredientes do risoto que você solicitou – escolha uma pizza e fim. 
Seu namorado te quer muito bem. Não o obrigue a esperar pelos 20 vestidos que você vai experimentar antes de sair – pense antes no que vai usar. E discutir a relação, só uma vez por ano, se não houver outra saída. 
Sua namorada também te quer muito bem. Não a amole pedindo para ela posar para 297 fotos no fim de semana em Gramado. Todo mundo já sabe como é Gramado. Tirem duas, como lembrança, e aproveitem o resto do tempo. Não a amole pedindo para ela explicar de onde conhece aquele rapaz que cumprimentou na saída do cinema. Ciúme toda hora, por qualquer bobagem, é esgotante.
Não canse quem te quer bem. Não peça dinheiro emprestado pra quem vai ficar constrangido em negar. Não exija uma dedicatória especial só porque você é parente do autor do livro. E não exagere ao mostrar fotografias. Se o local que você visitou é realmente incrível, mostre três, quatro no máximo. Na verdade, fotografia a gente só mostra pra mãe e para aqueles que também aparecem na foto. 
Não canse quem te quer bem. Não faça seus filhos demonstrarem dotes artísticos (cantar, dançar, tocar violão) na frente das visitas. Por amor a eles e pelas visitas. 
Implicâncias quase sempre são demonstrações de afeto. Você não implica com quem te esnoba, apenas com quem possui laços fraternos. Se um amigo é barrigudo, será sobre a barriga dele que faremos piada. Se temos uma amiga que sempre chega atrasada, o atraso dela será brindado com sarcasmo. Se nosso filho é cabeludo, “quando é que tu vai cortar esse cabelo, guri?” será a pergunta que faremos de segunda a domingo. Implicar é uma maneira de confirmar a intimidade. Mas os íntimos poderiam se elogiar, pra variar. 
Não canse quem te quer bem. Se não consegue resistir a dar uma chateada, seja mala com pessoas que não te conhecem. Só esses poderão se afastar, cortar o assunto, te dar um chega pra lá. Quem te quer bem vai te ouvir até o fim e ainda vai fazer de conta que está se divertindo. Coitado. Prive-o desse infortúnio. Ele não tem culpa de gostar de você.


(Martha Medeiros)

É por essas, e muitas outras, que sou fã dela.

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