-

Parem de tentar entender o amor. Enfeitar. Colorir. 

Criar contos com finais felizes. Isso não existe. 

Amor é amor. Ninguém sabe como vai ser o final.

(Dois tons de amor)

-

Estou te seduzindo...

Vem!

-

Só pra te fazer lembrar de mim.

Tá tão difícil pra você também, né? Com o coração vazio, mas sempre de pé, buscando alguma direção.

Quantas vezes você me escreveu e não mandou, pegou o telefone e não ligou, partiu seu próprio coração.

Eu tenho uma má notícia pra te dar: isso não vai passar tão cedo, não adianta esperar. 

Às vezes ficamos bem, mas depois vem o desespero. 

Eu tento esconder, mas vi que pensei em você o dia inteiro. 

Mas sempre haverá uma data, palavra, um olhar, 

Um filme, uma música, pra te fazer lembrar... 

Um perfume, um abraço, um sorriso só pra atrapalhar... 

Só pra te fazer lembrar de mim. 

Só pra te fazer lembrar de mim.

(Lucas Lucco - ouvir) 

_ 

Meus queridos, esta aspirante à blogueira que vos fala está simplesmente e-s-t-a-r-r-e-c-i-d-a com a canção acima! Letra e melodia consumindo meus ouvidos, cabeça, estômago... Que é que é isso, gente? Um verdadeiro poema cantado, que não é de minha autoria, mas bem que poderia ser. E poderia mesmo.

-

Half of my heart.

♫ [...] Lonely was the song I sang

♫ [...] Solitária foi a canção que eu cantei

'Til the day you came,

Até o dia que você apareceu,

Showing me another way and all that my love can bring.

Mostrando-me um melhor caminho e tudo o que meu amor pode trazer.

Oh, half of my heart's got a grip on the situation... ♫

Oh, metade do meu coração tem o controle na situação... ♫

(Jonh Mayer)

-Ouvir música-

-

Enquanto ouço John Mayer...

Sabe aquela vontade de ter alguém pra te fazer feliz? Sabe? Então... Esquece, baby! Esquece, porque a única pessoa que pode te fazer feliz já existe e, inclusive, tá lendo essas linhas agora. Isso mesmo: você é a única pessoa responsável pela sua felicidade. Dinheiro na conta, amigos, namorado, família, dia de sol na praia, sua comida favorita, quilinhos a menos na balança... Nada disso pode fazer por ti o que apenas tu podes fazer: ser exageradamente feliz! Mas feliz mesmo, sabe? Com direito a se sentir linda de pijama, e acordar sorrindo pelo simples fato de poder escolher sorrir, tendo ou não alguém lá fora responsável por uma parcela desse sorriso. Porque, mesmo com todas as alegrias, paixões, risadas e surpresas dessa vida, se você bater o pé e resolver ser triste, você vai ser. E isso, meu bem, não tem férias em Miami e dólares no banco que mudem. E mesmo sorrindo pra você todos os dias, essa coisa linda chamada "vida" não pode sorrir por você, entende? Só você pode. Um frase dessas de efeito que a gente vê por aí, diz que "A dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional". Na boa? Nunca vi verdade maior. Não tô aqui dizendo que você nunca mais vai ter um momento de tristeza, nem motivos pra chorar. Infelizmente, vai sim. Mas entregar-se a eles, e deixar que eles virem parte da tua rotina, passa a ser escolha tua. E, desculpe-me a franqueza, mas é preciso ser muito burro pra escolher ser triste o tempo todo, as estações todas, a vida toda, seja pelo motivo que for. A vida, linda e ousada como ela só, todo santo dia te convida pra aproveitar o melhor que ela pode oferecer, e reaproveitar o que ela já te mostrou que vale a pena ser vivido. Tem um monte de coisa lá fora que você ainda não viu, sabia? Tantos lugares, tantas pessoas, tantas sensações... Ah, as sensações! Tem tanta coisa que você ainda não sentiu. Tanta. E se você insiste em desperdiçar tudo isso, pra se enfiar numa tristeza por algo ou alguém, eu só posso lamentar por você. Mas não daqui, porque não quero me contagiar. Lamento  por ti (ou não) na beira da praia, tomando uma água de coco, deixando o vento embaraçar meus cabelos, e ouvindo John Mayer, enquanto aguardo o que as ondas do mar hão de me trazer. Quanto a você, que vai ficar por aqui levando a sério a chata brincadeira de ser triste, se preocupa não: te mando um cartão postal. "Fui ali ser feliz. Já volto."? Não, não. "Tô sendo feliz. Pressa nenhuma de voltar!".  

(Itala Pereira)

-

"There will be no white flag above my door...

... 

I'm in love... And always will be."

(Dido)

-Ouvir música-

-

Quase... Quase.

"Acho que estou andando pra frente. Ontem ri tanto no jantar, tanto que quase fui feliz de novo. Ouvi uma história muito engraçada sobre uma diretora de criação maluca que fez os funcionários irem trabalhar de pijama. Mas aí lembrei, no meio da minha gargalhada, como eu queria contar essa história para você. E fiquei triste de novo. Hoje uma pessoa disse que está apaixonada por mim. Quem diria? Alguém gosta de mim. E o mais louco de tudo nem é isso. O mais louco de tudo é que eu também acho que gosto dele. Quase consigo me animar com essa história, mas me animar ou gostar de alguém me lembra você. E fico triste novamente. Eu achei que quando passasse o tempo, eu achei que quando eu finalmente te visse tão livre, tão forte e tão indiferente, eu achei que quando eu sentisse o fim, eu achei que passaria. Não passa nunca, mas quase passa todos os dias. Chorar deixou de ser uma necessidade e virou apenas uma iminência. Sofrer deixou de ser algo maior do que eu e passou a ser um pontinho ali, no mesmo lugar, incomodando a cada segundo, me lembrando o tempo todo que aquele pontinho é um resto, um quase não pontinho. Você, que já foi tudo e mais um pouco, é agora um quase. Um quase que não me deixa ser inteira em nada, plena em nada, tranqüila em nada, feliz em nada. Todos os dias eu quase te ligo, eu quase consigo ser leve e te dizer: “Ei, não quer conhecer minha casa nova?” Eu quase consigo te tratar como nada. Mas aí quase desisto de tudo, quase ignoro tudo, quase consigo, sem nenhuma ansiedade, terminar o dia tendo a certeza de que é só mais um dia com um restinho de quase e que um restinho de quase, uma hora, se Deus quiser, vira nada. Mas não vira nada nunca. Eu quase consegui te amar exatamente como você era. Quase. E é justamente por eu nunca ter sido inteira pra você que meu fim de amor também não consegue ser inteiro…"

(Tati Bernardi)

-

Como (tentar) conquistar uma mulher em 10 breves lições.

Lição 1: Esteja convicto da sua heterossexualidade. (Parece piada mas, hoje em dia, isso é mais importante do que parece).

Lição 2: Seja doce na medida certa. Mesclar doçura e firmeza é pra poucos. (Infelizmente, assim como é raro existir um homem que consiga fazer isso, é ainda mais raro encontrá-lo. Enfim...)

Lição 3: Seja preocupado, atencioso, mas nunca grudento, nem exageradamente ciumento. Tome cuidado com a dosagem das coisas. A não ser que você e ela queiram e gostem de extravagâncias.

Lição 4: Não implique com a família e amizades dela. Todas as pessoas que a cercam provavelmente estavam lá antes de você chegar, e já "sentam na janela". Pelo menos por enquanto, aproveite todo o conforto do assento do corredor.

Lição 5: Entenda que existe uma diferença entre ser 'ousado na medida certa' e 'faltar com respeito'. Só pra você saber, nós mulheres sempre percebemos essa diferença. Seria interessante se vocês, habitantes do quase incompreensível universo masculino, entendesse também, só pra variar.

Lição 6: Saiba reconhecer quando/se errar. E não espere ter certeza que magoou pra poder corrigir o que fez, nem pra se desculpar. Na dúvida, no mínimo, pergunte o quanto antes.

Lição 7: Nunca faça uma mulher se sentir menos importante do que o que ela realmente é. Cuidado com o que diz, e também com o que não diz. Nunca ache que já a elogiou demais e que ela já sabe o quanto você a quer, ama, admira, precisa... Precisamos ouvir. Sempre.

Lição 8: Faça-a sentir-se protegida, querida e linda, principalmente quando ela mesma esquecer disso. Não há registros suficientes que comprovem quanto um homem consegue cativar uma mulher agindo assim.

Lição 9: Na relação como um todo, simplesmente saiba a hora de comandar, e a hora de ser comandado. Como? Simples: apenas saiba! (Tá, nessa eu não facilitei.)

Lição 10: Não prometa o que não pode cumprir. E saiba: por incrível que pareça, devido à baixa credibilidade masculina, poucas vezes levamos em consideração tudo que um homem diz. Pequenas atitudes: essas sim são pequenas promessas. Não pretende cumpri-las? Então, não fale e, principalmente, não aja.



Essas são dicas super pessoais, todas assinadas por essa aspirante à blogueira que voz fala. Não são dicas únicas e infalíveis - inclusive comigo, e olha que fui eu que escrevi -. Lhes advirto ainda que as coisas podem não dar certo mesmo com uma lista bem maior e específica que essa. Mas, posso dizer, babies? A graça é justamente essa: não imaginar, não prever, não saber! Então, simples e despretensiosamente, arrisquem-se! ;)

E, desde já, boa sorte! Pode ser que vocês precisem! :D

-

Transborde.

-

Então,

... eu fechei os olhos para te trazer pra bem perto de mim. Estava friozinho e dava pra sentir você ali, deitado na minha cama. E você estava lindo, lindo, mas tão lindo que aquela podia ser a última imagem da minha vida.

(Clarissa Corrêa)

-

A síndrome dos 20 e tantos...

"Você começa a se dar conta de que seu círculo de amigos é menor do que há alguns anos. Dá-se conta de que é cada vez mais difícil vê-los e organizar horários por diferentes questões: trabalho, estudo, namorado(a) etc. [...] As multidões já não são ‘tão divertidas’, às vezes até lhe incomodam.

Mas começa a se dar conta de que enquanto alguns eram verdadeiros amigos, outros não eram tão especiais depois de tudo. Você começa a perceber que algumas pessoas são egoístas e que, talvez, esses amigos que você acreditava serem próximos não são exatamente as melhores pessoas. Ri com mais vontade, mas chora com menos lágrimas e mais dor. Partem seu coração e você se pergunta como essa pessoa que amou tanto e te achou o maior infantil, pôde lhe fazer tanto mal. Parece que todos que você conhece já estão namorando há anos e alguns começam a se casar, e isso assusta!

Sair três vezes por final de semana lhe deixa esgotado e significa muito dinheiro para seu pequeno salário. Olha para o seu trabalho e, talvez, não esteja nem perto do que pensava que estaria fazendo. Ou, talvez, esteja procurando algum trabalho e pensa que tem que começar de baixo e isso lhe dá um pouco de medo.

Dia a dia, você trata de começar a se entender, sobre o que quer e o que não quer. Suas opiniões se tornam mais fortes. Vê o que os outros estão fazendo e se encontra julgando um pouco mais do que o normal, porque, de repente, você tem certos laços em sua vida e adiciona coisas a sua lista do que é aceitável e do que não é. Às vezes, você se sente genial e invencível, outras… Apenas com medo e confuso.

De repente, você trata de se obstinar ao passado, mas se dá conta de que o passado se distancia mais e que não há outra opção a não ser continuar avançando. Você se preocupa com o futuro, empréstimos, dinheiro… E com construir uma vida para você. E enquanto ganhar a carreira seria grandioso, você não queria estar competindo nela.

O que, talvez, você não se dê conta, é que todos que estamos lendo esse texto nos identificamos com ele. Todos nós que temos ‘vinte e tantos’ e gostaríamos de voltar aos 15-16 algumas vezes. Parece ser um lugar instável, um caminho de passagem, uma bagunça na cabeça…

Mas TODOS dizem que é a melhor época de nossas vidas e não temos que deixar de aproveitá-la por causa dos nossos medos… Dizem que esses tempos são o cimento do nosso futuro. Parece que foi ontem que tínhamos 16…

Então, amanhã teremos 30?!?! Assim tão rápido?!?"

(Joelson S. Manfredine)

-

Everynight.

Eu vou para a cama todo dia com 5 livros e uma saudade imensa de você. Ao invés de estar por aí caçando qualquer mala na rua pra te esquecer ou para me esquecer. Porque eu me banco sozinha e eu me banco com um coração. E não me sinto fraca ou boba ou perdendo meu tempo por causa disso.

(Tati Bernardi)

-

Preciso que saiba:

... nunca deixarei de pensar em você, porque você foi o amor menos elaborado que tive, menos politicamente correto, menos “o cara certo na hora certa”, menos criado no cativeiro da idealização, e essa impossibilidade de intelectualizar o que senti me faz pensar que talvez eu não estivesse enganada sobre aquela ideia romântica de que só se ama assim uma vez.

(Martha Medeiros)

-

-

Lá vou eu aqui de novo falar de mim, por que não consigo mais falar de ninguém. 

Lá vou eu aqui de novo tentando me conhecer, porque sei que a gente não conhece ninguém.

(Raul Seixas)

-

- Defina "gostar".

-

Tava aqui pensando...

... na confusão que você causa em mim. No quanto você deve ser realmente especial, já que algo dentro de mim sempre gritou pra que eu voltasse pelo mesmo caminho em que eu tentava fugir de ti. Pensando nos diversos sentimentos, vontades e novidades que você me apresenta todos os dias. No quanto você é diferente de tudo que já vi/vivi, e ainda assim me faz sentir como se eu te conhecesse a vida toda. Como se eu precisasse de você pra vida toda. [...] Acho engraçado como cada mínima coisa, mesmo quando não quero (talvez principalmente nesses momentos), me trazem você. Me fazem lembrar você, querer você, sentir você, querer cuidar de você. As mínimas coisas, todos os dias, me mostram que ainda não gosto de você o suficiente. Que ainda não te quero e admiro o suficiente. Que meu coração não dispara o suficiente. Descubro todos os dias que dá pra te querer sempre mais. Dá pra te admirar mais. Dá pra sentir meu coração acelerar mais. Como agora. Você nem tá aqui, provavelmente já está dormindo, mas meu coração tá batendo forte. Culpa tua. E eu só consigo pensar em como é sortudo esse travesseiro que te tem bem mais que eu nesse momento. Juro que nunca desejei tanto ser outra coisa como tô desejando ser esse pedaço de pluma sintética coberta por um tecido no qual você repousa seus sonhos agora. [...]

Só queria que você soubesse.

(Itala Pereira)

(Essa sou eu tirando dos rascunhos alguns dos meus textos aleatoriamente melosos.)

-

-

[...] simplesmente me abrace.

-

Porque eu te encontrei...

... da forma mais esdrúxula e inesperada. E me apaixonei pelo seu cheiro e pelo seu jeito de sorrir e passar a mão na barba. E como duas sacolas plásticas que se enroscam na cidade, no meio do caos, movidos por um breve redemoinho pré-chuva, a gente resolveu que ia se amar. E ninguém sabe melhor sobre nós, que nós. Ninguém poderia me dar um só argumento pra que eu devesse ficar sem você. Que dirá essa gente lá fora, cheias do Complexo de Romeu e Julieta.

(Gabito Nunes)

-

-

Nó.

Na cabeça.

No coração.

Na garganta.

Nós?

Não.

...

Nó.

(Itala Pereira)

-

Quando foi que “perdoar” e “conviver” viraram sinônimos?

[...] Seu ex era ótimo e passava horas conversando com a sua avó. Mas ele também aprontou com você, te magoou, mentiu. E pegou aquela piriguete três horas depois de vocês terem terminado. Ele merece ser perdoado pelos momentos bons que te proporcionou? Tudo bem, perdoe. Mas não precisa ficar de conversinha, nem mantendo contato com a família ou contando seus planos pro futuro. Passou, acabou. Que ele nunca mais erre com ninguém e que venha o seu próximo.

Sua amiga era super engraçada, sabia sempre das melhores festas e tinha vários amigos gatos. Mas ela falava mal de você para todos eles. Ela te xingava de vaca e era grossa com você “porque amigos de verdade se tratam assim mesmo”, mas gata, eu tenho amigas e… a gente não se trata assim não. O clima da empresa era ótimo, sua chefe era gente boa e sempre quebrava o seu galho quando você precisava faltar ou entregar o relatório de sexta, na segunda. Mas ela nunca estava disponível para falar sobre o seu possível aumento.

Vê se aprende: Perdoar faz bem, mas conviver não é prova disso. Existem pessoas que não precisam ficar na sua vida, nem saber do que acontece no seu dia a dia, sabe por que? Porque elas não acrescentam em nada. E ainda tiram a sua atenção, o seu sorriso, o seu momento bom e até a sua boa vontade. E graças a Deus, dá pra perdoar de longe. Então dê a sua benção e deixe ir.

(Texto completo: http://www.feedbackmag.com.br/pra-perdoar-nao-precisa-estar-perto/)

-